“Se você passar por uma guerra no trabalho, mas se tiver paz quando chegar a casa, será um ser humano feliz. Mas, se você tiver alegria fora de casa e viver uma guerra na sua família, a infelicidade será sua amiga.”
Parando para analisar, nossos maiores conflitos, depois dos internos, são com os familiares e aqueles com quem mais convivemos. Será que são nossos espelhos e, quando nos deparamos com algo semelhante a nós, nos espantamos ou entramos em crise? Ou será que nos conhecemos tão bem que, muitas vezes, nos ferimos uns aos outros (com ou sem querer), pois sabemos exatamente onde são os pontos fracos? As dúvidas podem surgir a partir desses questionamentos, mas, no 15 de Maio, em homenagem ao Dia Internacional da Família, quero lembrá-los de se dedicarem à reflexão sobre este tema: Família!
Podemos exercitar o amor pelo próximo, procurando uma característica (positiva) naquele familiar que mais nos incomode. Pode ser difícil, pois muitas vezes este é o que nos tira do sério; logo, só enxergamos os defeitos. Porém, esta característica pode ajudar a compreender melhor os defeitos alheios e, até mesmo, os seus próprios. A partir desta compreensão, você pode notar uma leve mudança em seus conceitos e preconceitos em relação a esta e a outras pessoas. Se fizer o exercício na íntegra, bem como a “manutenção” dele, de vez em quando, você pode estar começando a levar a paz para dentro do seu lar e a felicidade também pode estar se aproximando mais de você.
“É fácil amar os que estão longe. Mas nem sempre é fácil amar os que vivem ao nosso lado” (Madre Tereza de Calcutá). Reclamamos da violência tão acirrada nos noticiários e, muitas vezes, ao nosso lado, mas esquecemos que ela está, de certa forma, dentro de nós! Para tentarmos diluir este sentimento ruim, somente inserindo, nessa “receita”: amor, paz interior e autocontrole. São 3 contra 1! Portanto, não é tão difícil assim.
Afinal, o melhor mesmo é ter paz em casa, na rua, no trabalho, em qualquer lugar onde nós ou os entes queridos estejam! Como não existe fórmula mágica para extinguirmos rapidamente esta violência que tanto nos incomoda nos outros, que tal começarmos a buscar a paz que há dentro de nós? Que tal procurarmos canalizar essa violência interior realizando atividades manuais, aeróbicas ou até doações? Assim, fica mais viável transmitir sentimentos bons aos nossos familiares, aos que nos cercam, e voltar a viver/ver famílias felizes.
Ana Gabriela Ribeiro Pereira
Psicóloga - CRP 29703 / 5ª Região
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