A asma é um doença frequente na infância. Provavelmente, muitas famílias já devem ter presenciado uma crise asmática. É, muitas vezes assustador até mesmo para aqueles que trabalham na área de saúde, pois apesar de raro, se não houver tratamento adequado, pode matar.
Em crianças pequenas, as vias aéreas são mais estreitas e sensíveis aos agressores no nosso meio ambiente, sendo muito comum infecções respiratórias virais acompanhadas da famosa falta de ar com "chiadeira no peito ". Outros patógenos como alérgenos e bactérias também são frequentes.
A asma pode "melhorar" com a idade, porém como hoje já se sabe, por ser uma doença genética, em alguns casos pode persistir ou resurgir na vida adulta, tornando-se uma doença crônica de caráter recorrente, sendo mais grave quanto maior o número de crises asmáticas no tempo.
É causada por uma inflamação dos brônquios, com inchaço (edema) da mucosa, produção excessiva de muco espesso e contração da musculatura que circunda o bronco( broncoespasmo ) ,em decorrência de um fator desencadeante. Este estreitamento das vias aéreas provoca uma dificuldade respiratória e a chiadeira no peito (sibilos).
São exemplos de fatores desencadeantes; poeira, pelos de animais,poluição, perfumes, desinfetantes, mudança brusca no clima, stress , algumas medicaçōes, exercício físico e como já mencionado, infecções respiratórias.
A vacina anti- alérgenos é bastante eficaz na prevenção naqueles casos comprovados através de teste com especialista. A natação é tida como uma ótima opção de abordagem não farmacológica, pois é uma atividade física geralmente não indutora de broncoespasmo, promove desenvolvimento físico, postural (importantíssimo), desenvolve boa técnica respiratória e aumenta reserva respiratória, fornecendo melhor condição para o paciente suportar as crises asmáticas e faz com que essas crises se tornem cada vez menos frequentes, com melhora na qualidade do sono e menor necessidade de medicaçōes. Porém, nada deve ser exagerado,pois já existem alguns relatos de asma devido a exposição excessiva ao cloro da piscina.
Com relação ao tratamento medicamentoso, converse com seu pediatra ou pneumologista a respeito da melhor opção no caso do (a) seu (sua) filho ( a).
Dr. Alexandre Drumond
Médico cardiologista e Presidente de Honra do Idcor
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