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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

DEPRESSÃO PÓS-PARTO...EM HOMENS? EXISTE E PODE CAUSAR GRANDES DANOS À FAMÍLIA

Photo Imageshack

Embora não dada a devida importância, a depressão pós-parto atinge não somente as mulheres-mães bem como os pais, principalmente os "marinheiros de primeira viagem". Estudos mostraram que 1 em cada 10 homens podem desenvolver DPP (depressão pós-parto) no período entre o 3º e 6º meses de vida do bebê.
Ao chegar, o nenem causa tantas mudanças na vida do casal e são tantos afazeres que tanto mãe quanto pai às vezes não se dão conta da nova etapa de vida. Daí o tempo passa, o casal se adequa a nova realidade e podem surgir os problemas, questionamentos, inseguranças.
Muitos homens, por não estarem preparados para a paternidade, passam a ter dificuldade de compreender as mudanças que ocorreram na vida-a-dois tais como a sexualidade, a maior atenção dada ao bebê pela mãe, a responsabilidade de educação/criação e fonte mantenedora daquela nova família.
E, mediante toda essa dificuldade em lidar com a nova realidade e pelo desconhecimento ou não aceitação do estado de depressão passam a competir a atenção da mulher com o próprio filho, outros passam a ignorar o bebê, uns tentam se afastar dos "problemas" mergulhando de cabeça no trabalho e ficando o maior tempo possível longe de casa, outros buscam fora de casa relações amorosas como forma de compensação.
E toda a estrutura familiar está em risco pois a mulher sente-se sozinha, abandonada, com medo e sem a proteção de seu marido o que pode também causar nela a DPP. E, como se não bastasse, esse turbilhão de emoções e sentimentos ruins são passados para o bebê o que pode gerar problemas comportamentais e de aleitamento.
Alguns sintonas como perda da libido, distúrbios do sono, irritabilidade, tristeza, falta de apetite, ansiedade, afastamento dos membros da família podem conotar uma possível DPP.
Enquanto mulheres buscam ajuda em especialistas, homens vivem sua crise sozinhos para não transparecer nenhum tipo de fragilidade. Só que eles podem estar esperando muito mais de si do que podem dar, gerando com isso, ansiedade, angústia e nervosismo.
Lembrem-se "papais":
"Um pai doente pode ser tão lesivo à criança quanto à mãe, durante os primeiros anos de vida".
Essas informações têm  objetivos meramente informativo e educacional. Para fins de orientação médica e diagnóstico procure um profissional para o devido tratamento.

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