segunda-feira, 5 de abril de 2010
INFLUENZA H1N1 - CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO - FIQUE ATENTO!
“Por sua complexidade, esta campanha será o maior desafio já enfrentado pelo Programa Nacional de Imunização. Portanto, é fundamental a colaboração de todo o país para garantirmos o êxito em proteger, ao máximo, nossa população”, avalia o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que reforça: “Estamos protegendo os grupos mais frágeis e aqueles têm maior risco de adoecer e morrer”.
A vacinação de grupos prioritários segue parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda a imunização de trabalhadores de serviços de saúde, indígenas, gestantes e pessoas com doenças crônicas. O governo brasileiro – em consenso com sociedades científicas, entidades de classe e representantes de estados e municípios – ampliou a vacinação para outros três grupos: crianças de 6 meses a menos de 2 anos e adultos saudáveis de 20 a 29 anos e de 30 a 39 anos.
É importante reforçar que, em cada uma das etapas, os pontos de vacinação serão definidos pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde. As vacinas serão distribuídas pelo Ministério da Saúde ao longo do período de campanha, de acordo com cada etapa. Por isso, é importante que a população compareça aos postos de vacinação na data estabelecida para o grupo ao qual pertence.
Ao todo, o Ministério da Saúde adquiriu 113 milhões de doses para vacinar 91 milhões de pessoas contra a gripe pandêmica. A meta é imunizar pelo menos 80% desse público-alvo.
ALGUMAS DOENÇAS CRÔNICAS PARA VACINAÇÃO
Os pacientes devem consultar o médico antes de tomar a vacina para esclarecer dúvidas e receber orientações
Segunda etapa – De 22 de março a 2 de abril
•Obesidade grau 3 – antiga obesidade mórbida (crianças, adolescentes e adultos);
•Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos: fibrose cística, displasia broncopulmonar);
•Asmáticos (formas graves);
•Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas com insuficiência respiratória; Doença neuromuscular com comprometimento da função respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular);
•Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para aids e câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema imunológico);
•¿Diabetes mellitus;
•Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral);
•Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente em pacientes com diálise);
•Doença hematológica (hemoglobinopatias);
•Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com salicilatos (exemplos: doença reumática auto-imune, doença de Kawasaki);
•Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca;
•Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar, valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular).
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário