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Um grande número de pessoas têm se queixado de falhas com a memória e pequenos esquecimentos, mas algumas vezes esses problemas acontecem devido ao excesso de informação levada ao cérebro que, por sua vez, não consegue processar tudo que foi enviado.
O mal de Alzheimer começa também com pequenos esquecimentos e depois vem seguido de outros como o nome das pessoas, palavras, datas importantes, lapsos de memória e confusão mental. A doença de Alzheimer é caracterizada pela demência, é degenerativa e produz a perda das capacidades de pensar, raciocinar, memorizar, afeta as áreas da linguagem e produz alterações no comportamento, descuido da aparência pessoal. Com o avançar da doença o paciente apresenta dificuldades para locomoção e tarefas simples de seu dia-a-dia como se alimentar e se vestir e a partir daí precisa de atenção especial diariamente.
Saber reconhecer que algo não vai bem e de imediato buscar um profissional neurologista ou geriatra é o que assegurará a esse paciente a possibilidade de controlar os sintomas, dando melhor qualidade de vida tanto para o idoso quanto para seus familiares.
O diagnóstico desse problema é feito por exclusão:
- hipotiroidismo
- hidrocefalia
- hipovitaminoses
- traumatismos cranianos
- tumor cerebral
- depressão
- intoxicação por droga e álcool
- intoxicações ou efeitos colaterais de medicamentos
- arteriosclerose
- acidente vascular cerebral
O mal de Alzheimer não tem cura, portanto sua descoberta e o tratamento precoce atrasam o desenvolvimento da doença. Existe apenas a possibilidade, se descoberto precocemente, de retardar os efeitos produzidos pela deterioração de sua condição.
Um estudo feito entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro e a Universidade Northwestern afirmam que a insulina pode ajudar a proteger células cerebrais que são importantes para a função de memória.
Essa pesquisa analisou os efeitos da insulina em proteínas ADDLs, que se acumulam em pacientes que sofrem de Alzheimer e causam danos nas células. Os neurônios do hipocampo (formação de memória) foram tratados com rosiglitazona, medicamento que é administrado em pessoas portadoras de diabetes tipo 2 para aumentar o efeito do hormônio nas células.
Ao ser administrado o medicamento nas células, estas ficaram menos sujeitas aos danos causados pelo ADDLs, bloqueando a ação da proteína
Que essa descoberta possa ser o início para um tratamento dessa doença que causa tantos danos e sofrimento a todos.
A presença, envolvimento e dedicação da família é fator preponderante para que esses pacientes se sintam amados e aceitos com todas as suas limitações.
Essas informações têm objetivo meramente informativo e educacional. Para fins de orientação médica e diagnóstico procure um profissional para o devido tratamento.
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