E a medida em que as
ciências e seus inventos facilitavam nossos afazeres, o progresso trouxe uma
situação um tanto dúbia, de um lado temos a redução da mortalidade por doenças
infecto contagiosas e o aumento da longevidade do outro o aumento de doenças crônico
degenerativas e a perda da qualidade de vida, porque o fato de viver mais não
indica viver melhor, destacando a importância e a necessidade de hábitos como o
cuidado com a dieta, pratica de atividade física regular, e evitar substâncias
e atividades que possam acelerar a degradação do corpo humano.
Se a tecnologia e o
progresso trouxeram facilidades, isso é inquestionável, mas junto incrementaram
as doenças silenciosas formando uma epidemia que se estabele-se sem maiores
sintomas em suas primeiras fases e vão gradativamente se desenvolvendo ao longo
dos anos, identificadas como Doenças crômicos degenerativas, que tem sua origem
em uma série de fatores como a predisposição genética, influência do meio
externo e hábitos de vida e nesse último o nosso destaque ao grau de atividade
física praticado.
Mas apesar desse formula
milagrosa que é a atividade física estar presente em quase todos os meios de
comunicação, cada vez mais a população apresenta problemas relacionados com a
falta de exercícios, a desculpa mais freqüente é a falta de tempo ou falta de
condições para prática que é agravada pela economia de movimentos em nossa
rotina, como a comodidades do controle remoto, telefone celular, elevadores e
escadas rolantes sem falar nas horas diárias dedicadas a televisão ou ao
computador e infelizmente parece ser um fenômeno de dimensões mundial, pois uma
das doenças associadas a falta de exercícios como a obesidade tem prevalência
em quase todo planeta.
Como o avanço dessas
epidemias silenciosas até o conceito de saúde teve de ser revisto e as
instituições de saúde pública governamentais e não governamentais ressaltam a
importância dos conceitos como promoção e prevenção na saúde com um destaque em
hábitos mais saudáveis ao logo de toda vida e essas iniciativas foram divididas
em duas frentes, uma de âmbito macro com o destaque em papel de políticas
públicas (combate a poluição, preocupação com o meio ambiente) e outra com a
necessidade do compromisso pessoal com a manutenção da própria saúde.
E perante
uma revisão das principais orientações quanto a prescrição da atividade física
para a promoção da saúde se destacam:
Escolha desse quesito
passa pela interpretação do estado de saúde, nível de condicionamento físico,
objetivos perante a prática das modalidades e afinidades pessoais, com a união
desses fatores aumenta a possibilidade de permanência ao estilo de vida ativo.
Seria interessante incluir
a variabilidade na escolha (praticar mais de um tipo de atividade), outro ponto
seria a necessidade de associar o trabalho aeróbico, com o trabalho de força ou
localizado e o trabalho de flexibilidade formando um programa completo em
ternos de promoção da saúde.
Mas o que deve ser
ressaltado é o investimento continuo no futuro onde as pessoas devem buscar
formas de se tornarem mais ativas em suas rotinas diárias, subir escadas, sair
para dançar, praticar atividades como jardinagem, lavar o carro, passear no
parque, a palavra de ordem é movimento.
- quanto a esse
item existe uma relação direta com a intensidade do esforço, não se deve
exercitar menos de 3 vezes por semana com o risco de não haver benefícios
fisiológicos e cargas de trabalho muito intensas necessitam de repouso para
regeneração após o esforço, mas para iniciantes e cargas de trabalho leves a moderadas
a recomendação é para a prática na maioria dos dias da semana.
– aqui esta a grande novidade quanto a prescrição
da atividades, antes era apenas recomendado atividades realizadas de forma
continuas, nas pesquisas recentes apontam para benefícios de um novo conceito,
a acumulação de cargas de trabalho em um mesmo dia, a indicação e para um
mínimo de 30 minutos por dia, que podem ser realizados de forma continua ou
acumulada em duas sessões de 15 minutos ou três de 10 minutos, o que
facilita a adesão e prática de pessoas com pouca disponibilidade de tempo ou
iniciante na prática de atividades físicas regulares.
esse é o
grande problema a ser equacionado, porque sua definição passa pela
individualidade biológica onde cargas muito leves não trazem benefícios e
cargas muito pesadas podem ser prejudiciais, mas se o objetivo é a promoção
da saúde os estudos apontam como limiar mínimo de proteção cargas de leves a
moderadase recomendam a importância da regularidade e continuidade do
trabalho, porque com a adesão ao um estilo mais ativo, geralmente existe um
progressão natural da intensidade do trabalho.
Fonte: Prof.
Fausto Arantes Porto (www.saudeemmovimento.com.br)
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