A hepatite B é uma doença transmitida pelo vírus VHB, que tem predileção por infectar os hepatócitos, as células do fígado. Essas células podem ser agredidas pelo VHB diretamente, ou pelas células do sistema de defesa que, empenhadas em combater a infecção, acabam causando um processo inflamatório crônico.
O vírus da hepatite B pode sobreviver ativo no ambiente externo por vários dias. O período de incubação dura, em média, de um a quatro meses. Uma pessoa infectada por ele pode desenvolver as seguintes formas da doença: hepatite aguda, hepatite crônica (ou ambas) e hepatite fulminante, uma forma rara da doença que pode ser fatal.
Transmissão do VHB
O vírus da hepatite B está presente no sangue, na saliva, no sêmen e nas secreções vaginais da pessoa infectada. A transmissão pode ocorrer por via perinatal, isto é, da mãe para o feto na gravidez, durante e após o parto; por via horizontal, através de pequenos ferimentos na pele e nas mucosas; pelo uso de drogas injetáveis e por transfusões de sangue (risco que praticamente desapareceu desde que o sangue dos doadores passou a ser rotineiramente analisado).
As relações sexuais constituem outra via importante de transmissão da hepatite B, considerada uma doença sexualmente transmissível (DST), porque o vírus atinge concentrações altas nas secreções sexuais.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito com base nos exames físico e de sangue para determinar o valor das transaminases (aminotransferases, segundo a nova nomenclatura médica), e a presença de antígenos do vírus na detecção do DNA viral. Em alguns casos, pode ser necessário realizar biópsia de fígado.
Sintomas
De modo geral, os principais sintomas da infecção aguda pelo vírus VHB são semelhantes aos da hepatite A: náuseas, vômitos, mal-estar, febre, fadiga, perda de apetite, dores abdominais, urina escura, fezes claras, icterícia (cor amarelada na pele e conjuntivas).
A hepatite aguda pode passar despercebida, porque a doença ou é assintomática, ou os sintomas não chamam a atenção. Outra particularidade é que a maioria dos pacientes elimina o vírus e evolui para a cura definitiva. Em menos de 5% dos casos, porém, o VHB persiste no organismo e a doença torna-se crônica.
A hepatite B crônica também pode evoluir sem apresentar sintomas que chamem a atenção durante muitos anos. Isso não indica que parte dos infectados possa desenvolver cirrose hepática e câncer de fígado no futuro. Na maioria das vezes, porém, quando os pacientes procuram o médico, já há sinais de insuficiência hepática crônica: icterícia, aumento do baço, acúmulo de líquido na cavidade abdominal (ascite), distúrbios de atenção e de comportamento (encefalopatia hepática). A evolução dessa forma da doença depende de fatores, como a replicação do vírus, a resposta imunológica, o consumo de álcool e a eventual infecção por outros vírus.
Prevenção
A maneira mais segura e eficaz de prevenir a infecção pelo VHB é tomar as três doses da vacina contra a hepatite B, assim distribuídas: a segunda 30 dias depois da primeira e a terceira, seis meses depois da primeira.
Devem receber essa vacina: recém-nascidos, crianças que não foram vacinadas ao nascer, pessoas com vida sexual ativa, aquelas que convivem com pacientes com a enfermidade ou necessitam de transfusões de sangue com frequencia, as submetidas à hemodiálise. Também devem ser vacinados os usuários de drogas injetáveis, os profissionais na área de saúde, os doadores de órgãos sólidos e de medula óssea, policiais, manicures, podólogos, portadores de HIV e de imunodeficiências, vítimas de abuso sexual, a população indígena, entre outros grupos.
Tratamento
Na maioria dos casos, o tratamento da hepatite B aguda tem como objetivo aliviar os sintomas e afastar o risco de complicações. Nessa fase, não há consenso sobre a indicação de medicamentos antivirais. Também, ao contrário do que se preconizava no passado, o paciente não precisa permanecer em repouso, mas deve moderar a atividade física.
Nem todos os portadores de hepatite B crônica com diagnóstico recente precisam de tratamento imediato. Quando ele se faz necessário, existem remédios que inibem a replicação do vírus e atuam no controle da resposta inflamatória.
Recomendações
*Saiba que a hepatite B crônica é uma doença que exige cuidados, porque pode evoluir para cirrose hepática e câncer de fígado (carcinoma hepatocelular);
*Vale a pena consultar um médico sobre a importância de tomar a vacina contra hepatite B, mesmo que você não pertença aos grupos de risco. Essa vacina protege também contra a infecção pelo vírus da hepatite D, que só se manifesta quando ocorre dupla infecção;
*Informe-se sobre a distribuição gratuita da vacina contra a hepatite B pelo sistema público de saúde.
Fonte:http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/hepatite-b/
segunda-feira, 30 de julho de 2012
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Obesidade infantil tem aumentado consideravelmente.
Antigamente, criança bem tratada e saudável tinha que ser gordinha e rechonchuda. Hoje não é mais assim: sabe-se que o excesso de peso entre os pequenos pode trazer diversos danos à saúde física e emocional. Além dos prejuízos para a autoestima, aumentam as chances de ele desenvolver problemas ortopédicos, cardíacos, infecções respiratórias e outras complicações gerados pela obesidade na infância.
O número de casos de obesidade infantil tem aumentado consideravelmente. Segundo dados de 2010 da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 42 milhões de crianças com até 5 anos, em todo o mundo, apresentam excesso de peso. Aqui no Brasil, uma pesquisa realizada pelo IBGE em 2009 constatou que 30% das crianças entre 5 e 9 anos sofrem com esse problema. “De acordo com essa mesma pesquisa, a obesidade infantil entre os brasileiros apresentou um aumento médio de 6 vezes nas últimas décadas”, alerta a nutricionista Deborah Masquio, membro do Grupo de Estudos da Obesidade da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Por isso, o assunto tem sido tratado com seriedade e merece cuidado!
De acordo com a psicóloga Patricia Spada, mestre em nutrição pela Unifesp, fatores hereditários e hormonais, tais como a ansiedade e a depressão, podem levar ao excesso de peso. “Mas a vida sedentária e a alimentação inadequada são os principais causadores dos quilos a mais. Para reverter esse quadro, a saída é mudar os hábitos da criança e tornar a rotina da criança mais ativa, além de incluir uma dieta saudável e equilibrada”, orienta.
Se você não sabe por onde começar as mudanças, siga estas dicas que previnem a obesidade infantil:
– Se o seu filho está acima do peso, procure a orientação de um médico. Ele fará uma avaliação e indicará o tratamento, esportes e a alimentação ideal para o seu caso.
– Crie uma rotina com hora para acordar, praticar algum esporte, brincar, almoçar e estudar. “Se seu filho ficar menos ocioso, terá menos tempo para comer bobagens em frente à TV evitando a obesidade”, comenta Adriana Souza, coordenadora da Escola de Esportes da Academia Bodytech.
– “Sempre que possível, faça as refeições em família, em um ambiente tranquilo e agradável. E não deixe a televisão ligada enquanto comem!”, avisa Patricia.
– “Lembre-se de que os pais devem dar o exemplo: evite o consumo de doces e frituras, siga uma alimentação saudável, incluindo frutas, legumes e verduras no cardápio, e pratique exercícios”, aconselha Deborah.
– Deixe que seu filho convide os amigos para brincar em sua casa. Que tal organizar uma gincana que envolva atividades como pega-pega, esconde-esconde, mãe da rua, corre cotia, rouba-bandeira, queimada? Assim, ele queima calorias enquanto se diverte!
– Incorpore a prática de atividades físicas ao dia a dia da criança. Chame-a para empinar pipa, andar de bicicleta, patins ou skate, ou levar o cachorro para passear. E depois de tanta diversão, ofereça um copo de AdeS para recuperar o pique e a energia. Em diversos e deliciosos sabores, a bebida à base de soja contém os nutrientes essenciais para que o pequeno se sinta animado e bem–disposto contribuindo no tratamento a obesidade.
Fonte: http://www.portalvital.com/saude?gclid=CJrV9vDxt7ECFQeR7QodK3QAMw
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Meu avô ficou “tarado” depois de velho. E agora???
Não é uma pergunta
pouco frequente porém devemos observar se a pessoa mantém seus hábitos ou se
adquiriu novos. Ao passar dos anos, a pessoa constrói sua personalidade e seu caráter. É crença popular pensar que “todo velho é
ranzinza”. Sabe-se que ele não é velho
ranzinza. É uma pessoa que tem essa característica e a manteve ao longo de
todas as suas idades. Da mesma forma podemos pensar em se o paciente é aflorado
sexualmente ou não.
Então por que ele
fica “tarado”???
Eis algumas
hipóteses:
1) Ele não fica. A
sexualidade pode manter-se viva mesmo com a idade avançada.
2) Ele não virou. A
gente só tem vergonha do nosso avô dizer coisas que ele não tinha coragem de
dizer antes.
3) Além de tarado
ele teve algumas outras mudanças de comportamento como ALTERAÇÃO DE HUMOR COMO
DEPRESSÃO,FALTA DECUIDADOS PESSOAIS E DE HIGIENE, DESATENÇÃO, AGRESSIVIDADE,
COMPROMETIMENTO DA MEMÓRIA, FALTA DE CONTROLE SOCIAL E DE CRÍTICA SOBRE
DETERMINADAS REGRAS.
Caso o idoso
apresente esses sintomas podemos
considerar a chance de apresentar uma doença chamada DEMÊNCIA FRONTO-TEMPORAL . Esta doença é responsável por 5 a 10% das demências e surge,
em geral, em pessoas acima de 50 anos, porém muitas vezes seu início não é
percebido pelo homem ser mais “desbocado”. Dessa forma, devemos sempre perceber se há
alteração no comportamento do idoso se comparado ao que ele sempre foi ao longo
da vida. Se um idoso não fala nenhum tipo de palavrão e começa a falar ou se
não costuma falar de sexo e agora só fala sobre esse assunto, por exemplo.
O tratamento é
feito com os chamados sintomáticos. Com os sintomas controlados e com controle
regular de um médico, a doença estabiliza e o paciente pode levar uma vida
normal. Portanto, caso você conheça
alguém com esses sintomas, oriente a procurar um médico e faça o bem.
Dr. Maurício Ramos
CRM: 52.89988-7
terça-feira, 24 de julho de 2012
O que é Colesterol?
O colesterol pode ser considerado um tipo de lipídio (gordura) produzido
em nosso organismo. Ele está presente em alimentos de origem animal (carne,
leite integral, ovos etc.). Em nosso organismo, desempenha funções essenciais,
como produção de hormônio e vitamina
D. No entanto, o excesso de colesterol no sangue é prejudicial e
aumenta o risco de desenvolver doenças cardiovasculares. Em nosso sangue,
existem dois tipos de colesterol:
Na aterosclerose, placas de gordura diminuem o diâmetro
dos vasos sanguíneos e podem levar à obstrução total
Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/colesterol
- LDL
colesterol: conhecido como "ruim", ele pode se depositar nas
artérias e provocar o seu entupimento
- HDL colesterol: conhecido como "bom", retira o excesso de colesterol para fora das artérias, impedindo o seu depósito e diminuindo a formação da placa de gordura.
Podemos dizer que existem vários tipos de colesterol circulando no
sangue. O total da soma de todos eles chama-se "Colesterol Total".
Como visto, colesterol é uma espécie de "gordura do sangue" e, como
gorduras não se misturam com líquidos, o colesterol é insolúvel no sangue. Por
isso, ele precisa da "carona" de certas proteínas para cumprir as
suas funções.
A associação dá origem às chamadas lipoproteínas. Essas, sim, são aptas
a viajar por todo o organismo via corrente sanguínea. As lipoproteínas - ou
apenas colesterol - assumem algumas formas, sendo divididas em "bom
colesterol" (HDL - high density, ou alta densidade) e "mau
colesterol" (LDL - low density ou baixa densidade).
Pesquisas provaram que o bom colesterol (HDL) retira o colesterol das
células e facilita a sua eliminação do organismo. Por isso, é benéfico. Já o
mau colesterol (LDL) faz o inverso: ajuda o colesterol a entrar nas células,
fazendo com que o excesso seja acumulado nas artérias sob a forma de placas de
gordura. Justamente por isso, traz diversos malefícios.
Fatores de risco
Muitos fatores podem contribuir para o aumento do colesterol, como
tendências genéticas ou hereditárias, obesidade e atividade física reduzida. No
entanto, um dos fatores mais comuns é a dieta.
A gordura saturada é um tipo de gordura que, quando ingerida, aumenta a
quantidade de colesterol no organismo. Está presente, principalmente, em
alimentos de origem animal. A carne vermelha, mesmo quando aparentemente
"magra", possui moléculas de colesterol entre as suas fibras e deve
ser evitada. As margarinas light ou diet devem ser as escolhidas em
substituição à manteiga.
As gorduras insaturadas estão presentes, principalmente, em alimentos de
origem vegetal. Elas são essenciais ao organismo, mas o corpo humano não tem
condição de produzi-las. É por isso que é necessário consumi-las na
alimentação. A substituição de gorduras saturadas por insaturadas na dieta pode
auxiliar a reduzir o colesterol no sangue. Quando quiser preparar um pão mais
saboroso, prefira margarina light ou diet à manteiga.
Sintomas de Colesterol
O colesterol alto não apresenta sintomas, por isso, quem tem aterosclerose e obesidade,
possui história de morte na família por infarto, é sedentário e/ou alimenta-se
com ingestão exagerada de gorduras saturadas tem mais chances de ter colesterol
alto. A aterosclerose não produz qualquer tipo de sintoma até que ocorra a
obstrução de uma ou mais artérias.
Diagnóstico de Colesterol
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, os níveis ideais de
colesterol no sangue devem ser:
- Colesterol
Total: abaixo de 200mg/dL de sangue
- Bom Colesterol (HDL): acima de 35mg/dL de sangue
Tratamento de Colesterol
Existem remédios para controlar o colesterol alto, mas a aterosclerose
só melhora com uma mudança mais significativa no estilo de vida. Reduzir o
estresse, praticar exercícios físicos, manter a pressão arterial estável e o peso sob controle, são
fundamentais. As pessoas que tem diabetes
devem ficar mais atentas.
Complicações possíveis
Níveis elevados de colesterol estão associados a doenças coronarianas e
aterosclerose. As recomendações habituais são para uma ingestão diária de
colesterol inferior a 300 mg, quantidade que representa cerca de 50% da
quantidade ingerida pelos norte-americanos.
O colesterol, popularmente chamado de gordura do sangue, é uma
substância gordurosa, esbranquiçada e sem odor. Não existe nos vegetais, apenas
no organismo dos animais. Em pequenas quantidades, é necessário para algumas
funções do organismo; em excesso, causa problemas.
Encontrado em todas as células do organismo, é utilizado para a produção
de muitas substâncias importantes, incluindo alguns hormônios e ácidos
biliares.
Aterosclerose
É o endurecimento das paredes dos vasos causado pela deposição de
gordura. Existe uma predisposição genética que, combinada com o fumo, o
estresse, a vida sedentária e a pressão alta, pode levar à doença.
Prevenção
Além de uma alimentação equilibrada, há outras maneiras de evitar o
aumento do colesterol e, até mesmo, diminuí-lo:
- Fazer
exercícios físicos: a atividade física pode ajudálo a emagrecer e a
diminuir as tensões. Controlando o peso, fazendo exercício ou praticando
esporte, você se sente melhor e diminui o risco de infarto
- Não
fumar: o cigarro é um fator de risco para doença coronária. Aliado ao
colesterol, multiplica os riscos
- Evitar
o estresse: uma vida menos estressada também
diminui o risco de infarto. Procure transformar as suas atividades diárias
em algo que lhe dê satisfação
- Fazer
uma dieta com baixos níveis de gordura e
colesterol: seja rigoroso no controle da alimentação.
Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/colesterol
quinta-feira, 19 de julho de 2012
A importância da atividade física para saúde
Ao longo da história a
atividade física sempre esteve presente na rotina da humanidade sempre
associado a um estilo de época, a caça dos homens das cavernas para a
sobrevivência, os Gregos e suas práticas desportivas na busca de um corpo
perfeito ou de cunho militar como o exemplo na formação das legiões romanas com
suas longas marcha e treinos, mas essa relação entre a atividade física e o
homem em sua rotina diária parece ter diminuído gradativamente ao longo de
nossa evolução.
Tipo de atividade
praticada:
Frequência semanal
de prática
Duração da sessão
Intensidade das
atividades -
E a medida em que as
ciências e seus inventos facilitavam nossos afazeres, o progresso trouxe uma
situação um tanto dúbia, de um lado temos a redução da mortalidade por doenças
infecto contagiosas e o aumento da longevidade do outro o aumento de doenças crônico
degenerativas e a perda da qualidade de vida, porque o fato de viver mais não
indica viver melhor, destacando a importância e a necessidade de hábitos como o
cuidado com a dieta, pratica de atividade física regular, e evitar substâncias
e atividades que possam acelerar a degradação do corpo humano.
Se a tecnologia e o
progresso trouxeram facilidades, isso é inquestionável, mas junto incrementaram
as doenças silenciosas formando uma epidemia que se estabele-se sem maiores
sintomas em suas primeiras fases e vão gradativamente se desenvolvendo ao longo
dos anos, identificadas como Doenças crômicos degenerativas, que tem sua origem
em uma série de fatores como a predisposição genética, influência do meio
externo e hábitos de vida e nesse último o nosso destaque ao grau de atividade
física praticado.
Mas apesar desse formula
milagrosa que é a atividade física estar presente em quase todos os meios de
comunicação, cada vez mais a população apresenta problemas relacionados com a
falta de exercícios, a desculpa mais freqüente é a falta de tempo ou falta de
condições para prática que é agravada pela economia de movimentos em nossa
rotina, como a comodidades do controle remoto, telefone celular, elevadores e
escadas rolantes sem falar nas horas diárias dedicadas a televisão ou ao
computador e infelizmente parece ser um fenômeno de dimensões mundial, pois uma
das doenças associadas a falta de exercícios como a obesidade tem prevalência
em quase todo planeta.
Como o avanço dessas
epidemias silenciosas até o conceito de saúde teve de ser revisto e as
instituições de saúde pública governamentais e não governamentais ressaltam a
importância dos conceitos como promoção e prevenção na saúde com um destaque em
hábitos mais saudáveis ao logo de toda vida e essas iniciativas foram divididas
em duas frentes, uma de âmbito macro com o destaque em papel de políticas
públicas (combate a poluição, preocupação com o meio ambiente) e outra com a
necessidade do compromisso pessoal com a manutenção da própria saúde.
E perante
uma revisão das principais orientações quanto a prescrição da atividade física
para a promoção da saúde se destacam:
Escolha desse quesito
passa pela interpretação do estado de saúde, nível de condicionamento físico,
objetivos perante a prática das modalidades e afinidades pessoais, com a união
desses fatores aumenta a possibilidade de permanência ao estilo de vida ativo.
Seria interessante incluir
a variabilidade na escolha (praticar mais de um tipo de atividade), outro ponto
seria a necessidade de associar o trabalho aeróbico, com o trabalho de força ou
localizado e o trabalho de flexibilidade formando um programa completo em
ternos de promoção da saúde.
Mas o que deve ser
ressaltado é o investimento continuo no futuro onde as pessoas devem buscar
formas de se tornarem mais ativas em suas rotinas diárias, subir escadas, sair
para dançar, praticar atividades como jardinagem, lavar o carro, passear no
parque, a palavra de ordem é movimento.
- quanto a esse
item existe uma relação direta com a intensidade do esforço, não se deve
exercitar menos de 3 vezes por semana com o risco de não haver benefícios
fisiológicos e cargas de trabalho muito intensas necessitam de repouso para
regeneração após o esforço, mas para iniciantes e cargas de trabalho leves a moderadas
a recomendação é para a prática na maioria dos dias da semana.
– aqui esta a grande novidade quanto a prescrição
da atividades, antes era apenas recomendado atividades realizadas de forma
continuas, nas pesquisas recentes apontam para benefícios de um novo conceito,
a acumulação de cargas de trabalho em um mesmo dia, a indicação e para um
mínimo de 30 minutos por dia, que podem ser realizados de forma continua ou
acumulada em duas sessões de 15 minutos ou três de 10 minutos, o que
facilita a adesão e prática de pessoas com pouca disponibilidade de tempo ou
iniciante na prática de atividades físicas regulares.
esse é o
grande problema a ser equacionado, porque sua definição passa pela
individualidade biológica onde cargas muito leves não trazem benefícios e
cargas muito pesadas podem ser prejudiciais, mas se o objetivo é a promoção
da saúde os estudos apontam como limiar mínimo de proteção cargas de leves a
moderadase recomendam a importância da regularidade e continuidade do
trabalho, porque com a adesão ao um estilo mais ativo, geralmente existe um
progressão natural da intensidade do trabalho.
Fonte: Prof.
Fausto Arantes Porto (www.saudeemmovimento.com.br)
Falta de exercício físico é tão prejudicial à saúde quanto o cigarro
Pesquisa feita por 33 cientistas de 16 países, entre eles o Brasil, afirma que mais de cinco milhões de pessoas morrem por ano, vítimas do sedentarismo. Segundo o estudo científico publicado na Grã-Bretanha, a falta de exercício físico é tão prejudicial à saúde quanto o cigarro, já que pode causar doenças do coração, diabetes e até alguns tipos de câncer.
O estudo revela ainda que os moradores de países com maior renda são os mais inativos. Os britânicos estão entre os mais preguiçosos, acima até dos americanos, onde a obesidade já virou pandemia. No país, 63% das pessoas não se exercitam em quantidade suficiente.
quarta-feira, 18 de julho de 2012
O que é Gripe?
Também conhecida como influenza, a gripe é uma
infecção do sistema respiratório cuja principal complicação é a pneumonia,
responsável por um grande número de internações hospitalares no país. A doença
inicia-se com febre alta, em geral acima de 38ºC, seguida de dor muscular, dor
de garganta, dor de cabeça e tosse seca.
A febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias. Os
sintomas respiratórios, como tosse, tornam-se mais evidentes com a progressão
da doença e mantêm-se, em geral, por três a quatro dias após o desaparecimento
da febre. É uma doença muito comum em todo o mundo, sendo possível uma pessoa
adquirir influenza várias vezes ao longo de sua vida. Também é frequentemente
confundida com outras viroses respiratórias e, por isso, o seu diagnóstico de
certeza só é feito mediante exame laboratorial específico.
Todos os anos, com a aproximação do inverno, começamos a nos preocupar
em evitar as doenças respiratórias que popularmente chamamos de gripe.
Apesar de usarmos esse termo de forma genérica para nos referirmos a sintomas
como nariz entupido, espirros e dor de cabeça, a gripe e os resfriados são
causados por vírus diferentes e apresentam algumas características que permitem
a sua diferenciação.
Enquanto a maioria das pessoas é infectada algumas vezes durante o ano
com o vírus do resfriado, a gripe ocorre com menos frequência, manifestando-se,
por exemplo, uma vez em alguns anos.
Causas
A gripe é causada pelo vírus influenza. Seus sintomas geralmente
aparecem de forma repentina, com febre, vermelhidão no rosto, dores no corpo e cansaço.
Entre o segundo e o quarto dia, os sintomas do corpo tendem a diminuir enquanto
os sintomas respiratórios aumentam, aparecendo com frequência uma tosse seca.
Como no resfriado, a presença de secreções nasais e espirros na gripe é
comum. Já o resfriado é causado, na maioria das vezes, por rinovírus. Seus
primeiros sinais costumam ser coceira no nariz ou irritação na garganta, os
quais são seguidos após algumas horas por espirros e secreções nasais. A
congestão nasal também é comum nos resfriados, porém, ao contrário da gripe, a
maioria dos adultos e crianças não apresenta febre ou apenas febre baixa.
Tratamento de Gripe
Ainda não existem medicamentos que tenham demonstrado bons resultados no
combate aos vírus da gripe e do resfriado. Por isso, o tratamento é direcionado
ao alívio dos sintomas. Os principais medicamentos sintomáticos utilizados são
os analgésicos e antitérmicos, que aliviam a dor e a febre.
Atenção: mesmo medicamentos que podem ser comprados sem necessidade de
receita médica podem provocar reações indesejadas. Somente o profissional de
saúde poderá indicar o medicamento mais apropriado para cada caso.
Prevenção
A vacina é a melhor maneira de evitar a gripe e suas complicações. Todos
os anos, é necessário receber uma nova dose, já que a sua composição é alterada
de acordo com o tipo de vírus mais provável de se disseminar. A vacina previne
aproximadamente 70-90% dos casos de gripe, mas não protege contra outras
infecções respiratórias, como o resfriado.
O efeito preventivo da vacina é observado cerca de duas semanas após a
sua administração. Por isso, a aplicação da vacina deve ser feita antes do
inverno, época em que ocorrem os maiores índices de infecção. Como o vírus
utilizado na vacina foi inativado em laboratório, não é possível que a
vacinação provoque gripe.
As reações adversas que podem ocorrer costumam ser leves, como: dor no
local da injeção, febre e mal-estar, que duram um ou dois dias. Há evidências
de que quem recebe a vacina todos os anos desenvolve maior resistência à
doença, por isso, todas as pessoas que tiveram acesso à vacina devem recebê-la
anualmente. Para o resfriado, ainda não há vacina disponível.
Fonte:http://www.minhavida.com.br/saude/temas/gripe
Crianças de 6 meses a 2 anos devem tomar segunda dose da vacina.
Em 2012, já foram registrados 1.353 casos da doença e 148 mortes no país.
O Ministério da Saúde lançou um alerta aos pais para lembrar que crianças de
seis meses a dois anos de idade devem tomar a segunda dose da vacina contra a
gripe A.
Nesse ano, o governo dividiu a vacinação das crianças em duas etapas. A
primeira ocorreu em maio.
Agora , um mês e meio depois, as crianças devem tomar a
segunda dose da vacina. Segundo especialistas, o reforço é necessário porque,
só com metade, a dose não faz o mesmo efeito.
Em 2012 foram registrados 1.353 casos de contágio pelo vírus da gripe H1N1,
provocando 148 mortes. Em 2011 foram 27 mortes no total.
O Ministério da Saúde informou que a situação está pior na região Sul e
Sudeste do país. Em Minas
Gerais , foram registradas 15 mortes nesse ano.
Gestantes podem receber a vacina grátis em postos de saúde, porque fazem
parte do grupo de risco.
Prevenção:
No estado de São Paulo, as 14 mortes registradas por causa da gripe A neste ano fizeram a Igreja Católica mudar os hábitos nas missas. Na porta de entrada das igrejas, agora, ao invés de água benta há álcool em gel.
Fonte:http://www.globo.com/
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Tratamento com Uso de Atividades Expressivas por Érima de Andrade
Muitas vezes a comunicação verbal com o paciente
psiquiátrico é tão difícil, que fica impossível o acesso do terapeuta ao seu
mundo interno. As atividades expressivas facilitam o acesso ao mundo interior do
psicótico, criam oportunidades para que as imagens do inconsciente encontrem
forma de expressão.
Afirmações com as de Fayga Ostrower “criar é tão difícil ou tão fácil como viver. E é do mesmo modo necessário”; e de Carl Gustav Jung, “Se houver alto grau de crispação do consciente muitas vezes só as mãos são capazes de fantasia”, podem ser confirmadas diariamente nos setores de terapia ocupacional dos hospitais psiquiátricos.
Em 1948, Nise da Silveira constatou, empiricamente, o que se confirmou nos anos seguintes: “Nossa observação cada vez mais confirma que a pintura não só proporciona esclarecimento para processos patológicos, mas constitui igualmente verdadeiro agente terapêutico”.
O tratamento através da atividade era visto com descaso na nossa cultura fascinada pelo pensamento racional, pelo verbo, sobretudo quando a atividade ocorria em nível não verbal.
Freud considerava a atividade plástica insuficiente para a conscientização de sonhos e fantasias, porque considerava a expressão visual um acesso imperfeito à consciência, encontrando-se mais próximo dos processos inconscientes do que do pensamento verbal. Considerava o inconsciente um “caos ou caldeira cheia de pulsões em ebulição”. Lá estavam fervendo conteúdos reprimidos, buscando satisfação, recorrendo para isso a deformações e disfarces.
A psicologia junguiana afirma que através da atividade expressiva, mesmo que o paciente não tome consciência de suas significações profundas, as imagens projetadas do inconsciente, se tornam menos apavorantes, pois ficam despojadas de suas fortes e desintegradoras cargas energéticas, e mais tarde, podem se tornar até inofensivas.
Jung afirmava: “Basta que um paciente perceba que, por diversas vezes, o fato de pintar um quadro o liberta de um estado psíquico deplorável, para que ele lance mão deste recurso cada vez que seu estado piora. O valor desta descoberta é inestimável, pois é o primeiro passo para a independência, a passagem para o estado psicológico adulto”.
A atividade expressiva pode ser utilizada para reorganizar o mundo interno do paciente, e ao mesmo tempo para reconstruir a realidade. Para tanto, o doente recorre ao uso de ferramentas, o agente mecânico que executa o trabalho, mãos, pincéis, tesouras, etc., e materiais; tintas, papéis, cola e outros objetos consumidos na construção da atividade.
Mas os problemas dos pacientes psiquiátricos dilaceram o ser, e só com uso de ferramentas e materiais, esses problemas não serão resolvidos. Como afirma Lisete Ribeiro Vaz, terapeuta ocupacional do Rio de Janeiro: “É a presença afetuosa, atenta e disponível do terapeuta ocupacional, que pode promover um clima de confiança tal que conduza o doente à manifestação plástica de seus conteúdos internos”.
Em primeiro lugar, voltar à realidade depende de um relacionamento confiante com alguém, que represente um ponto de apoio, sobre o qual o paciente poderá fazer um investimento afetivo, relacionamento que se estenderá aos poucos, a contatos com outras pessoas e com o ambiente.
Dificilmente o tratamento será eficaz se o doente não tiver a seu lado alguém que represente um suporte afetivo. Se não houver investimento afetivo na atividade, não haverá tratamento ocupacional. É através dessas manifestações expressivas que teremos acesso ao mundo interno dos psicóticos, um mundo tão pouco acessível por abordagens lógico-discursivas.
As melhoras clínicas são o resultado da despotencialização de imagens aterrorizantes, que ao se expressarem plasticamente, repetidas vezes, desgastam sua carga energética. O mesmo recurso que utilizamos depois de um filme de terror, quanto mais falamos daquelas cenas apavorantes, menos medo sentimos.
A conduta terapêutica é deixar a mais ampla liberdade de expressão aos doentes. Diferentes materiais exigirão diferentes posicionamentos, ou atitudes, do paciente durante o processo terapêutico.
“A expressão espontânea é o núcleo da Terapia Ocupacional e através dela, a Terapia Ocupacional se distingue das demais áreas de tratamento e abordagem do ser humano”, afirma Lisete Ribeiro Vaz, em seu livro “A paixão de imaginar com as mãos”.
Tratar com atividade é tratar com a vida, vida é movimento que expressa energia e vivacidade, a vida é uma atividade incessante. Não é alienar o paciente, é inseri-lo, é possibilitar seu retorno à realidade.
Afirmações com as de Fayga Ostrower “criar é tão difícil ou tão fácil como viver. E é do mesmo modo necessário”; e de Carl Gustav Jung, “Se houver alto grau de crispação do consciente muitas vezes só as mãos são capazes de fantasia”, podem ser confirmadas diariamente nos setores de terapia ocupacional dos hospitais psiquiátricos.
Em 1948, Nise da Silveira constatou, empiricamente, o que se confirmou nos anos seguintes: “Nossa observação cada vez mais confirma que a pintura não só proporciona esclarecimento para processos patológicos, mas constitui igualmente verdadeiro agente terapêutico”.
O tratamento através da atividade era visto com descaso na nossa cultura fascinada pelo pensamento racional, pelo verbo, sobretudo quando a atividade ocorria em nível não verbal.
Freud considerava a atividade plástica insuficiente para a conscientização de sonhos e fantasias, porque considerava a expressão visual um acesso imperfeito à consciência, encontrando-se mais próximo dos processos inconscientes do que do pensamento verbal. Considerava o inconsciente um “caos ou caldeira cheia de pulsões em ebulição”. Lá estavam fervendo conteúdos reprimidos, buscando satisfação, recorrendo para isso a deformações e disfarces.
A psicologia junguiana afirma que através da atividade expressiva, mesmo que o paciente não tome consciência de suas significações profundas, as imagens projetadas do inconsciente, se tornam menos apavorantes, pois ficam despojadas de suas fortes e desintegradoras cargas energéticas, e mais tarde, podem se tornar até inofensivas.
Jung afirmava: “Basta que um paciente perceba que, por diversas vezes, o fato de pintar um quadro o liberta de um estado psíquico deplorável, para que ele lance mão deste recurso cada vez que seu estado piora. O valor desta descoberta é inestimável, pois é o primeiro passo para a independência, a passagem para o estado psicológico adulto”.
A atividade expressiva pode ser utilizada para reorganizar o mundo interno do paciente, e ao mesmo tempo para reconstruir a realidade. Para tanto, o doente recorre ao uso de ferramentas, o agente mecânico que executa o trabalho, mãos, pincéis, tesouras, etc., e materiais; tintas, papéis, cola e outros objetos consumidos na construção da atividade.
Mas os problemas dos pacientes psiquiátricos dilaceram o ser, e só com uso de ferramentas e materiais, esses problemas não serão resolvidos. Como afirma Lisete Ribeiro Vaz, terapeuta ocupacional do Rio de Janeiro: “É a presença afetuosa, atenta e disponível do terapeuta ocupacional, que pode promover um clima de confiança tal que conduza o doente à manifestação plástica de seus conteúdos internos”.
Em primeiro lugar, voltar à realidade depende de um relacionamento confiante com alguém, que represente um ponto de apoio, sobre o qual o paciente poderá fazer um investimento afetivo, relacionamento que se estenderá aos poucos, a contatos com outras pessoas e com o ambiente.
Dificilmente o tratamento será eficaz se o doente não tiver a seu lado alguém que represente um suporte afetivo. Se não houver investimento afetivo na atividade, não haverá tratamento ocupacional. É através dessas manifestações expressivas que teremos acesso ao mundo interno dos psicóticos, um mundo tão pouco acessível por abordagens lógico-discursivas.
As melhoras clínicas são o resultado da despotencialização de imagens aterrorizantes, que ao se expressarem plasticamente, repetidas vezes, desgastam sua carga energética. O mesmo recurso que utilizamos depois de um filme de terror, quanto mais falamos daquelas cenas apavorantes, menos medo sentimos.
A conduta terapêutica é deixar a mais ampla liberdade de expressão aos doentes. Diferentes materiais exigirão diferentes posicionamentos, ou atitudes, do paciente durante o processo terapêutico.
“A expressão espontânea é o núcleo da Terapia Ocupacional e através dela, a Terapia Ocupacional se distingue das demais áreas de tratamento e abordagem do ser humano”, afirma Lisete Ribeiro Vaz, em seu livro “A paixão de imaginar com as mãos”.
Tratar com atividade é tratar com a vida, vida é movimento que expressa energia e vivacidade, a vida é uma atividade incessante. Não é alienar o paciente, é inseri-lo, é possibilitar seu retorno à realidade.
Érima de Andrade - Terapeuta Ocupacional - CREFITO-2 4284 TO
(Insight Psicoterapia – Ano V – n° 49, São Paulo, Lemos, 1995)
(Insight Psicoterapia – Ano V – n° 49, São Paulo, Lemos, 1995)
quarta-feira, 11 de julho de 2012
Tabagismo: Estamos nesta luta!
O cigarro é um
produto do consumo humano que mata quase a metade de seus usuários cônicos e,
no âmbito mundial responsável pela morte de quase 5 milhões de pessoas por ano.
O tabagismo é uma doença crônica e recorrente (CID -10: f17), não somente um
mau hábito. Fumar é uma pandemia: O cigarro é o vetor e a fumaça o agente!
Há evidencias científicas de que não há nível
seguro de tabagismo, e infelizmente vem se instalando com mais frequência ainda
no período da adolescência (70 a 80% dos casos!) sendo poucos os adolescentes
que manifestam a vontade de parar de fumar e menos ainda os que buscam
tratamento.
A OMS estima que em 2025 a mortalidade
vinculada ao tabagismo terá triplicado na América Latina, a menos que sejam
tomadas desde já ações adequadas para impedi-lo.
O abandono do tabagismo representa a melhor
decisão que alguém pode tomar com relação á sua saúde, esperança e qualidade de
vida.
No entanto, apesar dessa gravidade, a
maioria dos médicos latinos americanos não recebeu formação adequada sobre o
controle do tabagismo, não sendo muito frequente a abordagem do paciente
tabagista nos consultórios e quando abordado, muitas vezes “em passant”.
Devemos ter em mente que essa não é uma doença para um especialista e sim para
todo médico, pois se trata de uma epidemia! O tabagista deve ser informado
sobre sua doença, aconselhado e
oferecido a ele a chance de tratamento de maneira enfática , mesmo sabendo que
com isso pareçamos “chatos” perante ao paciente que nos procura!
O tratamento administrado a cada paciente
fumante pode variar a depender do nível de dependência de nicotina, das
comorbidades médicas e da saúde mental associadas.
A avaliação do nível de nicotina
(questionário de Fagerströn ou outros) pode contribuir para a avaliação do
tratamento instituído. Em nossas ações sociais são realizadas uma triagem para
identificar os fumantes que no mesmo evento responde ao questionário de
Fagerströn avaliando seu grau de dependência, sendo então encaminhados in loco
para avaliação com psicólogos e orientações médicas iniciais com encaminhamento
daqueles pacientes identificados com dependência moderada a grave de nicotina
para serviços públicos de clínicas especializadas em tabagismo, pois
provavelmente irão necessitar de terapêutica medicamentosa e acompanhamento da
abstinência.
Fonte: Atualizações latino-americanas sobre prevenção e tabagismo Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).
Blog Portugal-digital: entrevista com Dr Alberto Araujo ( presidente da comissão de tabagismo da SBPT )
Dr Alexandre Drumond - Cardiologista membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia e Coordenador do projeto Doutores de Coração
TESTE DE FAGERSTRÖM
Quanto tempo depois de acordar você fuma o primeiro cigarro?
após 60 minutos - 0
entre 31 e 60 minutos - 1
entre seis e 30 mintuos - 2
nos primeiros cinco minutos- 3
Você encontra dificuldades em evitar de fumar em locais proibidos, como por exemplo: igrejas, local de trabalho, cinemas, shoppings, etc?
não - 0
sim - 1
Qual o cigarro mais difícil de largar de fumar?
qualquer outro - 0
o primeiro da manhã - 1
Quantos cigarros você fuma por dia?
menos de 10 cigarros - 0
entre 11 e 20 cigarros - 1
entre 21 e 30 cigarros - 2
mais de 30 cigarros - 3
Você fuma mais freqüentemente nas primeiras horas do dia do que durante o resto do dia?
não - 0
sim - 1
Você fuma mesmo estando doente ao ponto de ficar acamado na maior parte do dia?
não - 0
sim -1
Pontuação:
0 a 4 – dependência leve; 5 a7 – dependência moderada e 8 a 10 – dependência grave
II Consenso Brasileiro de DPOC 2004 ( modificado de Fagestrom K 1989)
Fonte: Tabela - Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia www.sbpt.org.br
terça-feira, 3 de julho de 2012
Hoje o IDCOR realizou mais um sonho...
Dona Jandira é uma senhora de 97 anos, moradora do bairro do
Jacaré na região Oceânica. Devido a complicações em sua saúde, há 3 meses
perdeu uma de suas pernas. Sua locomoção tornou-se então, bem mais difícil. No entanto, através do apoio da Secretaria
de Acessibilidade e da Associação Pestalozzi de Niterói, conseguimos uma
cadeira de rodas e uma cadeira higiênica. Assim, melhoramos sua qualidade de vida.
Essa é a nossa causa!
Maiores informações: Oficina de Órtesese Próteses 2616-3311 / 2199-4455
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