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No Brasil, assim como no modelo norte americano, as estatísticas mostram que o número de crianças (6 a 11 anos) com obesidade aumentou demasiadamente.
Aproximadamente 30,3% das crianças têm excesso de peso e 15% são obesas, com este mesmo padrão encontrado também durante a adolescência, sendo este excesso de peso prenúncio de excesso de peso na idade adulta (8 em cada 10 adolescentes obesos continuam obesos na fase adulta).
Não estamos falando mais de um problema estético e sim de uma DOENÇA relacionada a vários problemas de saúde, com a DIABETES, problemas CARDIOLÓGICOS e RESPIRATÓRIOS, má formação do sistema osteomuscular, com aumento do risco de vida. É importante ressaltar que doenças que antes nos preocupavam na fase adulta, começam a ter um importante aumento diagnóstico em crianças. Doenças tais como a DIABETES e a DISLIPIDEMIA (exemplo COLESTEROL ALTO).
A evolução da tecnologia que vem prendendo atualmente a atenção das crianças, à medida que elas priorizam jogos eletrônicos, televisão e computadores ao invés das atividades recreativas e esportes, vem transformando toda uma nova geração em indivíduos sedentários.
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As crianças em geral ganham peso com facilidade, pois se somando ao sedentarismo podem apresentar hábitos alimentares errados, história familiar (genética), distúrbios psicológicos, com problemas na convivência familiar e social.
É importante salientar que a criança costuma imitar os hábitos alimentares ruins dos pais e muitas vezes estes ainda pensam que “criança saudável é criança gordinha!"
Nem sempre a criança obesa come grande quantidade de alimento, pois em geral elas ingerem alimentos de alto valor calórico (suficiente para provocar aumento de peso) tais como doces, frituras e refrigerantes dentre outros.
Chamamos atenção também para o excesso de cobranças que a sociedade dos dias de hoje faz para que as crianças tenham uma formação qualificada (diferenciada) para encarar um mercado de trabalho mais exigente, submetendo estas crianças a cursos após período escolar e assim temos como resultado crianças ansiosas com compulsão alimentar, ocorrendo um verdadeiro ciclo vicioso:
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ANSIEDADE = COMPULSÃO ALIMENTAR = OBESIDADE = QUEDA DA AUTO-ESTIMA = ANSIEDADE = COMPULSÃO ALIMENTAR = OBESIDADE = QUEDA DA AUTO-ESTIMA = ANSIEDADE...
E por último, mas não menos importante está o fator genético, pois filho de pais obesos tem maior probabilidade de se tornar um adulto obeso.