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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Saiba onde trocar o silicone no SUS

Entenda o caso das próteses francesas

Desde 2010, os produtos destas marcas francesas e holandesas – usados para estética e também para reparar sequelas de doenças como o câncer de mama- foram condenados por autoridades sanitárias do mundo todo por utilizarem material não autorizado para este fim.
De acordo com relatos de usuárias e médicos, as próteses provocam mais efeitos colaterais – como rompimento e calcificação.
Segundo o governo federal, a orientação inicial é que a substituição seja feita no serviço de referência onde inicialmente o silicone foi colocado. A mesma diretriz vale para clientes das clínicas privadas e para as pacientes que fizeram o procedimento via plano de saúde.
Segundo a nota do Ministério, “em caráter excepcional, os pacientes que estiverem distantes do médico ou do estabelecimento que realizaram o implante poderão procurar um destes 371 serviços de saúde que oferecem cirurgia de média ou alta complexidade ou, ainda, qualquer unidade de saúde ou Centro de Especialidades do SUS mais próximo para a avaliação do implante e das condições de saúde do paciente.”

Informe-se em:

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Vinho tinto pode reduzir o risco do câncer da mama

19 de janeiro de 2012 (Bibliomed).  O consumo regular de álcool aumenta o risco de câncer de mama, exceto no caso do vinho tinto, que tem o efeito oposto, quando consumido com moderação, segundo um novo estudo levado a cabo por pesquisadores do Centro Médico Cedars-Sinai, em Los Angeles, nos Estados Unidos. O novo estudo foi publicado na revista Journal of Women's Health.
O estudo envolveu 36 mulheres na fase de pré-menopausa, que foram divididas aleatoriamente em dois grupos: o grupo de vinho tinto (Cabernet Sauvignon), e o grupo de vinho branco (Chardonnay). Durante um mês, eles beberam 240 mL de seu vinho designado todas as noites. Durante o segundo mês, houve troca de grupos, ou seja, as mulheres que beberam o vinho branco durante o primeiro ligado ingeriram o vinho tinto durante o segundo mês, e vice versa. Foi coletado sangue de cada participante quatro vezes, duas vezes por mês, para verificar os níveis de hormônios.
Os pesquisadores descobriram que o vinho tinto reduziu os níveis de estrogênio, o que, por sua vez, é capaz de diminuir o crescimento de células cancerosas.
Este estudo contradiz, em parte, uma crença generalizada de que o consumo de todos os tipos de bebidas alcoólicas aumenta chances de uma mulher desenvolver câncer de mama.
Mais pesquisas são necessárias para determinar qual o real impacto do uso do vinho tinto.

Fonte: Journal of Women's Health.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Reconheça o Mosquito da Dengue

Dengue Tipo 4














A Dengue tipo 4 está sendo estudada e é muito preocupante já que ela apresenta o diferencial de poder se manifestar em qualquer pessoa e pelas diversas complicações que aparecem rapidamente podendo desenvolver a dengue hemorrágica que é a mais grave e que pode levar o paciente ao óbito.
Sintomas
1. Dor abdominal intensa e contínua (não cede com medicação usual)
2. Agitação ou letargia
3. Vômitos persistentes
4. Pulso rápido e fraco
5. Fígado dolorido
6. Extremidades frias
7. Pele com coloração azulada
8. Sangramentos espontâneos
9. Confusão Mental
10. Hipotensão arterial
11. Sudorese
12. Taquicardia.
13. Cansaço
14. Indisposição
Algumas pessoas possuem somente alguns destes sintomas e existe a necessidade de procurar ajuda médica em qualquer caso.
Tratamento
O tratamento é feito somente para aliviar os sintomas e estabilizar o quadro clínico da pessoa e tem que ser medicamentos dados por um médico além de repouso, muito líquido e muita atenção em relação ao aparecimento de novos sintomas. A doença se estabiliza em 10 dias.
Prevenção
A prevenção precisa ser em massa porque a única forma de prevenir a Dengue é evitar o nascimento do mosquito e para isso é preciso eliminar água parada de qualquer lugar que seja porque o mosquito vive 45 dias e neste período ele pode contaminar até 300 pessoas.
Dicas
Manter recipientes, como caixas d’água, barris, cisternas, devidamente fechados e esvaziar vidros, potes, pratos e vasos de plantas ou flores, garrafas, latas, pneus, panelas, bacias, além de outros locais em que a água da chuva é coletada ou armazenada.
Fonte: Combate a Dengue

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

O Ministério da Saúde orienta quem vai viajar para o exterior: é preciso tomar a vacina contra o sarampo

O sarampo é uma doença infecto-contagiosa provocada pelo Morbili vírus e transmitida por secreções das vias respiratórias como gotículas eliminadas pelo espirro ou pela tosse. O período de incubação, ou seja, o tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas, é de cerca de 12 dias e a transmissão pode ocorrer antes do aparecimento dos sintomas e estender-se até o quarto dia depois que surgiram placas avermelhadas na pele.
O sarampo é uma doença potencialmente grave. Em gestantes, pode provocar aborto ou parto prematuro.

Sintomas
Além das manchas avermelhadas na pele (exantema maculopapular eritematoso), que começam no rosto e progridem em direção aos pés, podemos citar os seguintes sintomas: febre, tosse, mal-estar, conjuntivite, coriza, perda do apetite e manchas brancas na parte interna das bochechas (exantema de Koplik).
Otite, pneumonia, encefalite são complicações graves do sarampo.

Diagnóstico
É feito através de exames clínicos e, quando necessário, confirmado por exame de sangue.

Tratamento
Por ser uma doença autolimitada, o tratamento é sintomático, isto é, visa ao alívio dos sintomas. Paciente com sarampo deve fazer repouso, ingerir bastante líquido, comer alimentos leves, limpar os olhos com água morna e tomar antitérmicos para baixar a febre. Em alguns casos, há necessidade de tratamento para o aumento de imunidade.

Vacina
A vacina anti-sarampo é eficaz em cerca de 97% dos casos. Deve ser aplicada em duas doses a partir do nono mês de vida da criança. Exceção feita às mulheres grávidas e aos indivíduos imunossuprimidos, adultos que não foram vacinados e não tiveram a doença na infância também devem tomar a vacina.

Recomendações
* Não se descuide do programa de vacinação de seus filhos. A vacina contra o sarampo é a melhor forma de evitar a doença que pode ser grave, especialmente se elas estiverem debilitadas;
* Procure saber a causa da doença de crianças que convivem com seus filhos. O sarampo é uma doença altamente contagiosa e de caráter epidêmico;
* Não deixe de procurar atendimento médico se aparecerem manchas avermelhadas na pele de sua criança, mesmo que ela tenha sido vacinada contra o sarampo;
* Investigue se você teve a doença na infância ou tomou a vacina quando criança. Em caso de dúvida é melhor procurar um centro de vacinação.

Fonte: http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/sarampo/

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

LEPTOSPIROSE - O que saber e o que fazer

 1. O que é leptospirose?
É uma doença infecciosa causada por uma bactéria chamada Leptospira presente na urina do rato.
2. Como se pega a leptospirose?
Em situações de enchentes e inundações, a urina dos ratos, presente em esgotos e bueiros, mistura-se à enxurrada e à lama das enchentes. Qualquer pessoa que tiver contato com a água ou lama contaminadas poderá se infectar. A Leptospira penetra no corpo pela pele, principalmente se houver algum ferimento ou  arranhão. Na época de seca, oferecem riscos à saúde humana o contato com água ou lama de esgoto, lagoas ou rios contaminados e terrenos baldios onde existem ratos. Portanto, deve -se evitar o contato com esses ambientes.
3. Quais os sintomas?
Os sintomas mais freqüentes são parecidos com os de outras doenças, como a gripe. Os principais são: febre, dor de cabeça, dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas (batata-da-perna), podendo também ocorrer icterícia (coloração amarelada da pele e das mucosas). Nas formas mais graves são necessários cuidados especiais, inclusive internação hospitalar.
4. O que fazer ao manifestar esses sintomas?
Se você apresentar febre, dor de cabeça e dores no corpo, alguns dias depois deter entrado em contato com as águas de enchente ou esgoto, procure imediatamente o Centro de Saúde mais próximo. Não se esqueça de contar ao médico o seu contato com água ou lama de enchente.
Somente o médico é capaz de diagnosticar e tratar corretamente a do ença. A leptospirose é uma doença curável, e o diagnóstico e o tratamento precoces são a melhor solução.
5. Quanto tempo demora para a doença aparecer?
Os primeiros sintomas podem aparecer de um a 30 dias depois do contato com a enchente. Na maior parte dos casos, aparece 7 a 14 dias após o contato.
6. Como é feito o tratamento da leptospirose?
O tratamento é baseado no uso de antibióticos, hidratação e suporte clínico, orientado sempre por um médico, de acordo com os sintomas apresentados. Os casos leves podem ser tratados em ambulatório, mas os casos graves precisam ser internados.
7. Como evitar a doença?
Evite o contato com água ou lama de enchentes e impeça que crianças nadem ou brinquem em ambientes que possam estar contaminados pela urina dos ratos.  Pessoas que trabalham na limpeza de lamas, entulhos e desentupimento de esgoto devem usar botas e luvas de borracha (se isto for possível, usar sacos plásticos duplos amarrados nas mãos e nos pés). Também são necessárias medidas ligadas ao meio ambiente, tais como o controle de roedores, obras de saneamento básico (abastecimento de água, lixo e esgoto) e melhorias nas habitações humanas.
8. E se o contato com água contaminada for inevitável, como proceder?
Neste caso, a única forma de reduzir riscos à saúde é permanecer o menor tempo possível em contato com essas águas. Se a enchente inundar as residências, após as águas baixarem será necessário lavar e desinfetar o chão, as paredes, os objetos caseiros e as roupas atingidas com água sanitária, na proporção de 4 xícaras de café deste produto para um balde de 20 litros de água. Depois, enxaguar o ambiente e objetos com água limpa. Todo alimento que teve contato com água contaminada deve ser jogado fora, pois pode transmitir doenças.
Também é importante limpar e desinfetar a caixa d’água com uma solução de água sanitária, da seguinte forma:
a) Esvazie e lave a caixa d’água, esfregando bem as paredes e o fundo;
b) Após acabar de limpar, adicionar 1 litro de água sanitária para cada 1.000 litros de água no reservatório;
c) Depois, abra a entrada principal da água e encha a caixa d’água com água limpa; feche o registro após o enchimento da caixa;
d) Após 30 minutos, abra as torneiras por alguns segundos para que essa água misturada com água sanitária entre na tubulação;
e) Aguarde uma hora e trinta minutos para que se faça a desinfecção;
f) Abra novamente as torneiras, para drenar toda a água. A água que sai pelas torneiras pode servir para a limpeza de chão e paredes.
g) Encha novamente a caixa com água limpa.
9. Por quanto tempo a leptospira sobrevive no meio ambiente?
As leptospiras podem sobreviver no ambiente até semanas ou meses, dependendo das condições do ambiente (temperatura, umidade, lama ou águas de superfície). Porém, são bactérias sensíveis aos desinfetantes comuns e a determinadas condições ambientais. Elas são rapidamente mortas por desinfetantes, como o hipoclorito de sódio, presente na água sanitária, e quando expostas à luz solar direta.
10. É possível determinar se ás águas de córrego, lagoa ou represa estão contaminadas por leptospira?
Pode ser que animais infectados, principalmente ratos, tenham acesso a estas águas, contaminado-as regularmente com leptospiras. Desta forma, é impossível afirmar que estas águas estejam livres da bactéria. Se coletarmos uma amostra dessa água para análise, o resultado irá representar apenas aquele momento e aquele local. O resultado da análise sendo negativo, não significa que toda a área esteja livre da presença da bactéria. Em caso de dúvida, solicite orientação das autoridades sanitárias locais indagando sobre a ocorrência de casos humanos da doença nesses locais. Lembrar que nunca deve ser indicado o uso de desinfetantes em grandes coleções de água, pois além de não matarem as bactérias, contaminariam o ambiente e alterariam as condições ecológicas do local.
11. Se o contato com águas suspeitas já ocorreu, qual o risco da pessoa se contaminar?
Nesta situação, a contaminação da pessoa dependerá de alguns fatores, como a concentração de leptospiras na água, o tempo que a pessoa ficou em contato com a água e a possibilidade ou não da penetração da bactéria no corpo humano, entre outros fatores. Deve -se ficar atento por alguns dias e, se a pessoa adoecer,
 deve procurar o médico o mais breve possível, não esquecendo de relatar ter sido provavelmente exposto a contrair leptospirose.
12. Quais são as principais medidas para evitar ratos?
·  Manter os alimentos armazenados em vasilhames tampados e à prova de roedores;
·  Acondicionar o lixo em sacos plásticos em locais elevados do solo, colocando-o para coleta pouco antes do lixeiro passar;
·  Caso existam animais no domicílio (cães, gatos e outros), retirar e lavar os vasilhames de alimento do animal todos os dias antes do anoitecer, pois ele também pode ser contaminado pela urina do rato;
·  Manter limpos e desmatados os terrenos baldios;
·  Jamais jogar lixo à beira de córregos, pois além de atrair roedores, o lixo dificulta o escoamento das águas, agravando o problema das enchentes;
·  Grama e mato devem ser mantidos roçados, p ara evitar que sirvam de abrigo para os ratos;
·  Fechar buracos de telhas, paredes e rodapés para evitar o ingresso dos ratos para dentro de sua casa;
·  Manter as caixas d’água, ralos e vasos sanitários fechados com tampas pesadas;
·  Lembre-se: uma vez instalados num determinado local, os ratos começam a se reproduzir, multiplicando-se rapidamente, o que dificulta o seu controle e aumenta o risco de transmitir doenças.
13. Se os animais domésticos também podem transmitir a doença, o que fazer para evitar a contaminação por esta forma?
Os animais domésticos quando são infectados, eliminam a bactéria através da urina assim como acontece com os ratos; portanto, deve-se tomar especiais cuidados, evitando-se o contato direto ou indireto com suas excretas (principalmente a urina, no cas o da leptospirose).
Os locais onde os animais permanecem e urinam devem ser higienizados diariamente, utilizando-se luvas e botas para proteção das mãos e pés, evitando o contato com a urina desses animais.
14 Qualquer pessoa pode ter a doença?
Sim, qualquer pessoa pode pegar leptospirose. Tem-se observado que a maior frequência de casos acontece em indivíduos do sexo masculino, na faixa de 20 a 35 anos, provavelmente pela maior exposição a situações de risco, quer seja em casa, quer seja no trabalho.
15. Uma pessoa com leptospirose transmite a doença para outra pessoa?
Não, a leptospirose não é contagiosa. Não há transmissão de uma pessoa para outra. É transmitida entre os animais e dos animais para o homem, sempre pelo contato da urina do animal com a pele do homem.
16. Existe o risco da pessoa contrair leptospirose bebendo líquido em latinhas de refrigerantes, sucos, cerveja ou água?
Apesar da transmissão ocorrer principalmente pela penetração da leptospira através da pele ou mucosas, já foi descrita pela ingestão de água ou alimentos contaminados com a urina de ratos, ainda que raramente. Se for ingerida, a leptospira morre ao entrar em contato com o suco gástrico. A possibilidade da pessoa se infectar bebendo em latinhas contaminadas com a urina de ratos é teoricamente possível, se houver uma ferida na boca, que possa permitir a entrada da leptospira no organismo pela circulação sangüínea. Apesar desse risco teórico, até o momento não foram comprovados casos de transmissão de leptospirose por latinhas de cerveja, refrigerantes ou outras bebidas envasadas. De qualquer modo, é essencial que se lave bem com água limpa qualquer latinha ou recipiente antes de ser levado à boca, para não se correr o risco de contaminação por algum tipo de bactéria. Este hábito de higienização não deve isentar os comerciantes de verificarem as condições de armazenamento de seus estoques, das condições de acondicionamento de seu lixo e de manter implantado um sistema de controle de roedores em todas suas instalações.
17. Existe vacina contra a leptospirose?
No Brasil não existe nenhuma vacina contra a leptospirose para seres humanos.
Existem vacinas somente para uso em animais, como cães, bovinos e suínos.
Esses animais devem ser vacinados todos os anos para ficarem livres do risco de contrair a doença e diminuir o risco de transmiti-la ao homem.
18.O que a população deve fazer para ajudar a prevenir a ocorrência da leptospirose?
A população tem a sua parcela de responsabilidade na prevenção da doença. Ela pode e deve procurar manter o ambiente impróprio para a instalação de roedores, conforme já foi descrito, e utilizar-se de medidas de proteção individual, quando se expuser a situações de risco.
19. Onde podem ser obtidas mais informações sobre a leptospirose?
Procure a Secretaria Estadual de Saúde, o Centro de Controle de Zoonoses de sua cidade.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Saiba Como Agir em Casos de Enchentes

As enchentes são desastres que facilitam a ocorrência de doenças parasitárias, especialmente aquelas transmitidas pela água, como leptospirose, hepatite A, doenças diarreicas agudas e muitas outras. No entanto, algumas medidas individuais podem ser tomadas para minimizar esses riscos.

Saiba como agir:

Cuidados com a água
Em primeiro lugar, nas regiões atingidas pelas enchentes, é importante cuidar da água que será consumida. A maioria das doenças típicas de enchentes são transmitidas pela água. Ela deve ser filtrada e fervida ou ser tratada com hipoclorito de sódio (2,5%), utilizando, neste último caso, duas gotas para cada litro de água. Depois de 15 minutos sob efeito do produto, a água está pronta para consumo humano.

É preciso também manter a caixa d'água limpa e desinfetada. Deve-se esvaziá-la e limpar seu interior com panos, esponjas e escovas, mas sem utilizar sabão, detergente, ou outros produtos de limpeza. Feito isso, deve-se deixar a água entrar, adicionar hipoclorito de sódio (um litro para cada mil litros de água) ou água sanitária e deixar agir por duas horas. Atenção: essa água com hipoclorito de sódio, neste volume, não deve ser ingerida! Por fim, é só esvaziar e encher a caixa novamente.

Alimentos

Os alimentos estão em segundo lugar na lista de cuidados a serem tomados durante as enchentes. Sua contaminação acontece justamente no contato com a água infectada. Assim, a orientação é que os alimentos sejam selecionados antes de serem consumidos. Qualquer alimento que tenha tido contato direto com a água da inundação deve ser descartado. Os produtos industrializados que estiverem em embalagens resistentes, intactas e lacradas - e que não sejam de plástico, papelão ou papel - devem ser higienizados também com hipoclorito de sódio (duas colheres diluídas em um litro de água).

Higiene Pessoal

A limpeza do próprio corpo também é importante. Esta deve ser feita com água limpa ou com álcool 70%.

Dica
Para evitar picadas de animais peçonhentos, é importante ficar atento: bater colchões, roupas e sapatos; não colocar as mãos em buracos ou frestas; e ao encontrar um animal aparentemente peçonhento, entrar em contato com o Centro de Zoonoses ou Corpo de Bombeiros locais

Leptospirose

Transmitida ao homem por meio da urina de roedores, é a doença mais comum em períodos de enchentes. Ela é causada por uma bactéria chamada Leptospira. Os sintomas mais comuns são febre, dor de cabeça e dores pelo corpo, principalmente nas panturrilhas. Apesar de grande parte dos casos não evoluir para as formas perigosas da doença, a leptospirose, se grave e diagnosticada tardiamente, pode matar. Por isso, a melhor coisa a se fazer é prevenir. Alguns cuidados que podem ser tomados são: evitar contato com a água da enchente; manter os alimentos em recipientes bem fechados e resistentes; manter a residência arrumada e limpa, livre de restos de alimentos (inclusive os de animais de estimação) e lixo; proteger-se com luvas e botas de borracha ao fazer a limpeza da casa ou ao entrar em contato com a água da inundação. Aos surgirem os sintomas, a pessoa deve procurar atendimento médico.

Cuidado com a alimentação durante este período

Os alimentos perecíveis como: carne, frango, peixes, frutos do mar, leite e ovos que não se mantêm adequadamente refrigerados ou congelados podem causar febre, diarreia e vômito se forem consumidos, mesmo que bem cozidos.

O que fazer quando se acidentar e tiver uma lesão na pele?

Procure com urgência o serviço de saúde mais próximo e comunique os detalhes do acidente ao profissional de saúde (não se esqueça de dizer com qual objeto você se acidentou). O melhor a fazer é prevenir-se tomando a vacina antes da possibilidade de um acidente.

Medidas de prevenção

- Não jogar lixo ou objetos nos rios. Isso represa as águas, e com a chuva pode causar enchentes;

- Evite contato com água e lama de enchentes e impeça que as crianças nadem ou brinquem nesses ambientes;

- Evitar contato com água e lama, usando sempre botas e luvas de borracha, ou sacos plásticos amarrados nos pés e nos braços;

- Colocar o lixo em sacos plásticos e em recipientes tampados, para evitar a proliferação de ratos e deixar para coleta pouco antes de o lixeiro passar;

- Todo alimento exposto à água contaminada deve ser jogado fora;

- Ferver e filtrar a água de beber;

- Manter os quintais sempre limpos, evitando acumular entulhos que favoreçam o esconderijo de ratos;

- Guardar os alimentos em lugares secos e dentro de recipientes fechados;

- Colocar telas nos ralos para evitar o acesso de roedores;

- Solicitar água da empresa distribuidora de água no caso de desabastecimento

Fonte: gazetaonline.globo.com

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Depressão na gravidez

Depressão maior é uma causa comum e tratável de desordem mental e uma causa frequente de incapacidade durante período de vida produtivo com consequente afastamento do serviço.
     Aproximadamente 7 % dos adultos reportam depressão no último ano e 12,5% das mulheres reportam depressão durante a gravidez. O fator de risco mais forte para a depressão na gravidez é a história prévia de depressão. Outros fatores de risco incluem: história familiar de depressão, desordem bipolar, maus tratos sofridos durante a infância materna, mãe solteira, mulheres com mais de três filhos, tabagismo, idade menor que 20 anos, pouco apoio familiar e social e violência doméstica.
    As consequências da depressão durante a gravidez incluem; dificuldade para realizar atividades habituais, falha na procura de um pré - natal com o especialista, má alimentação, uso de cigarros, bebidas alcoólicas e até mesmo drogas de maior risco. Pode levar a consequências castas tróficas como o risco de auto-ferimento e por fim a tentativa de suicídio.
    Depressão durante a gestação pode afetar o nascimento fetal assim como o temperamento e comportamento futuro desta criança.
    Depressão pós parto é mais comum em mulheres que tiveram depressão durante a gestação. Pode levar à rejeição materna em relação ao recém nascido, maus cuidados por parte da mãe ao recém nascido, problemas de relacionamento familiar. Pode-se chegar ao extremo como o abandono do recém nascido ou até mesmo assassinato.
    Depressão é recorrente, aproximadamente 90% das pessoas afetadas tem mais de um episódio. A causa natural da depressão (relacionada ou não à gravidez) é variável.
Texto baseado na publicação no periódico The new england journal of medicine vol. 365 (17) - 27/11/2011