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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

APNÉIA DO SONO E O "CPAP", AJUDANDO TAMBÉM NA SUA DIABETES


Apnéia do sono é um grupo de perturbações graves em que a respiração se suspende repetidamente durante o sono (apnéia), um tempo suficientemente prolongado para provocar uma desoxigenação (falta de oxigênio) sanguínea e cerebral e aumentar a quantidade de anidrido carbônico e pode ser de dois tipos:

Apnéia Obstrutiva: deve-se a uma obstrução na garganta ou nas vias respiratórias superiores e durante o sono, por vezes, manifesta-se uma combinação de concentrações baixas de oxigênio no sangue e altas de anidrido carbônico de forma prolongada, reduzindo a sensibilidade do cérebro a tais anomalias e acrescentando um elemento de apnéia central à perturbação obstrutiva.
Em geral apresenta-se nos homens obesos que por muitas vezes costumam tentar dormir de costas. Este tipo de apnéia é muito menos frequente em mulheres. A obesidade, em consequência do envelhecimento dos tecidos corporais e de outros fatores, leva a uma estreitamento das vidas respiratórias superiores. O tabagismo, o abuso de bebidas alcoólicas, doenças pulmonares (enfisema) aumentam o risco de se desenvolver a apnéia obstrutiva.

Apnéia Central: deve-se a uma disfunção na zona do cérebro que controla a respiração.

Pode existir uma predisposição hereditária para a apnéia do sono (estreitamento da garganta e das vias aéreas superiores), afetando, neste caso, vários membros de uma mesma família. De acordo com a revista especializada em sono (J Clin Sleep Med 2008) o tratamento da apnéia do sono com o CPAP pode melhorar a diabetes e reduzir a glicemia em média de 20mg/dl, ou seja, uma pessoa com média de glicemia (nível de glicose) de 110mg/dl passa para média de 90mg/dl, além da melhora na qualidade de vida e no risco cardiovascular.
Sintomas
Ronco é o sintoma mais frequente e está associado à sufocação, às pausas na respiração e ao despertar brusco. Nos casos graves, as pessoas afetadas têm repetidas crises de falta de ar obstrutivas associadas ao sono. A apnéia do sono grave e prolongada pode causar dor de cabeça, sonolência durante o dia, irritabilidade, atividade mental diminuída e finalmente insuficiência cardíaca e pulmonar. Nesta última fase, os pulmões não são capazes de oxigenar o sangue adequadamente nem de eliminar o anidrido carbônico. A apnéia do sono aumenta o risco de diabetes, pressão alta, infarto, acidente vascular cerebral (derrame) e até impotência.

Diagnóstico
A apnéia do sono diagnostica-se muitas vezes nas suas fases iniciais, baseando-se na informação dada pelo parceiro com quem o afetado dorme tendo por base a descrição de um ronco intenso e um despertar com grandes sobressaltos, tudo isso com falta de ar ou agravamento do cansaço diurno. A confirmação do diagnóstico e a avaliação da gravidade do caso efetuam-se melhor num laboratório de estudo do sono. Os exames efetuados servirão ao médico para diferenciar a apnéia obstrutiva da apnéia central.
É de suma importância que as pessoas com esse problema deixem de fumar, evitem o consumo de bebidas alcoólicas e percam peso, bem como evitem o uso de tranquilizantes, fármacos para dormir ou outros sedativos (obstrutiva).
É também importante a mudança postural durante o sono e recomenda-se às pessoas que roncam dormir de lado ou de boca para baixo.
As pessoas com apnéia central costumam se beneficiar do uso de um instrumento que as ajuda a respirar enquanto dormem. Aplica-se uma pressão positiva contínua nas vias aéras através de um dispositivo semelhante a uma máscara de oxigênio que administra uma mistura de oxigênio e de ar através do nariz chamado CPAP. O dispositivo em questão mantém a via aérea aberta e ajuda a regularizar a respiração. A maioria das pessoas adapta-se rapidamente a estes aparelhos, com exceção dos alcoólicos. De acordo com a revista especializada em sono (J Clin Sleep Med 2008) o tratamento da apnéia do sono com o CPAP pode melhorar a diabetes e reduzir a glicemia em média de 20mg/dl, ou seja, uma pessoa com média de glicemia (nível de glicose) de 110mg/dl passa para média de 90mg/dl, além da melhora na qualidade de vida e no risco cardiovascular.
Por outro lado, os odontologistas fabricam dispositivos bucais que costumam ser úteis para reduzir a apnéia e o roncar em muitos indivíduos.
Essas informações têm  objetivos meramente informativo e educacional. Para fins de orientação médica e diagnóstico procure um profissional para o devido tratamento.
 
Dúvidas sobre esse assunto? Deixe aqui seu comentário e buscaremos esclarecer.

Dr. Ricardo Drumond
Médico Endocrinologista
Coordenador Técnico
Projeto Doutores de Coração

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