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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

CORAÇÃO, ESSE ÓRGÃO DIVIDIDO

Esgarçado, o coração é capaz de sofrer dos males que o cérebro, seu gestor, projeta nele. A divisão do cérebro em hemisférios pode integrar, como também desequilibrar, todo o organismo, fazendo o coração oscilar entre sentimento e razão, oriundos das pressões que vêm de cima. A razão, subproduto do hemisfério esquerdo, e a emoção, do direito, acabam, como na brincadeira dos neurônios "Tico e Teco", se digladiando e afetando o coração.

Como a história do homem, apesar da globalização, se especializa cada vez mais, coração e cérebro são estudados em suas respectivas áreas. Urge, se ainda não aconteceu, um "corte epistemológico", uma síntese que esclareça, por exemplo, a relação entre o hipotálamo e as cardiopatias, ou entre as células cancerosas e os sentimentos de seu portador.

Energias circulam pelo soma, o conjunto de partículas que nos constituem, formando a vida. Ao privilegiar o amor, o ser humano, provavelmente, reforça o coração, pelo equilíbrio que lhe é facilitado. Ódio, mágoa, ciúme, raiva, tais sentimentos carregam o corpo e, em especial, nossa bomba cardíaca, com toneladas de adrenalina e outros caldos energéticos destrutivos.

O perdão, com toda a pieguice com que é pintado, traz uma carga de energias de alívio e conforto, já que quem perdoa se livra dos ácidos que circulam com o ódio. De novo, um "corte epistemológico" se faz necessário, além de nossos preconceitos, estereótipos e dogmas armazenados em nossos "chips". Haja coração...

Délcio Rodrigues Pereira

Professor de Biodanza

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