INTELIGÊNCIA, CRIATIVIDADE E FÉ, POR UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL

Mel Silberman e Freda Hansburg, Phds no livro "Desvendar pessoas - como desenvolver e melhorar seus relacionamentos" definem, em 4 etapas, o processo de melhora de sua inteligência interpessoal: você precisa desejar aprimorar alguma habilidade e se concentrar nela; você precisa aprender através do conhecimento de suas habilidades, tentar experimentar mudanças com cada aspecto da inteligência interpessoal e, enfim, colocar em ação um plano superando obstáculos que impedem seu progresso na vida cotidiana. Mas você deve estar se perguntando como? Através de suas habilidades, que serão instrumento fundamental nesta superação.

Dr. Augusto Jorge Cury, no livro " Inteligência Multifocal", estimula o homem a pensar como sendo um engenheiro de idéias, observando o comportamento das pessoas com sede de conhecimento da inteligência humana, tendo como desafio, gerenciar os processos de construção da inteligência, propiciando a expansão de suas funções mais importantes. Ele chama a atenção para a necessidade de reorganizar o "Caos" que é gerado por esta busca pelo conhecimento e construção do pensamento para que se produza a ciência, tecnologia, arte, relações humanas e o processo socioeducacional e profissional.

Segundo Miguel Sepúlveda, em seu livro "Tempo de Semear- cultivando valores no campo da educação", a arte é fator importantíssimo na educação. Ele enfoca que, através do ato criativo, é possível desenvolver o processo de aprendizagem real e de maneira coerente, proporcionando o desenvolvimento mental da criança e do adolescente.  A educação libertadora verdadeira se dará através do processo criador e da fé. Se em todas as nossas ações do dia-a-dia fosse inserida a criatividade, viveríamos num mundo melhor, repleto de beleza, compreensão, crescimento, possibilidades e amor.

Efim, David Jeremiah, "40 dias para mudar o mundo - Descubra a atitude que pode revolucionar sua vida e transformar a humanidade". Para ele, existem algumas ações que podem fazer a diferença em nosso dia-a-dia. São elas: oferecer ajuda às pessoas - preparar uma refeição para uma amiga que esteja fazendo quimioterapia no dia do tratamento, ou cortar a grama de uma mãe solteira; servir como voluntário em ação social ou hospital, visitar asilos, ajudar no preparo de um "sopão" para pessoas carentes, mobilizar pessoas para prepararem cestas básicas e distribuí-las na comunidade que fica perto da sua casa., viajar em missões de ajuda ao próximo, doar livros à prisão...

Baseada nas leituras dos livros citados acima, percebi enfoques na inteligência e criatividade nos processos de desenvolvimento da aprendizagem e construção do conhecimento e da fé com o autruísmo e solidariedade. São tantas as atitudes que podemos tomar para evitarmos o acúmulo de problemas internos e externos, que podemos dizer que é necessário fazer uma "faxina" nos sentimentos negativos e na própria casa. O que não nos serve mais, pode servir para o nosso próximo e o que nos serve também (amor, talento, dons, alimento, afeto...). Entre outras, essas atitudes podem contribuir (em determinada dosagem) não somente para atingirmos nossos objetivos pessoais e profissionais, mas também para desenvolvermos, com criatividade, nossas reais habilidades, permitindo que se encontre saídas inesperadas de problemas aparentemente impossíveis de se resolver. E assim, nos permitindo viver com mais saúde e alegria!

Ana Gabriela Ribeiro Pereira

Psicóloga Clínica

CRP 29703/5