Embora incluída nas normas de planejamento familiar do Ministério da Saúde desde 1996, a pílula do dia seguinte é um assunto polêmico, mas que vimos por bem trazer alguns esclarecimentos tendo em vista pesquisas feitas entre jovens e universitários em que grande número deles diz não ter muito conhecimento sobre o assunto, embora já tenham feito uso desta medicação.
A pílula do dia seguinte é o nome popular dado a anticoncepção de emergência através da administração de medicamento em até 72h após o ato sexual sem qualquer tipo de proteção para a gravidez portanto NÃO pode ser usado de forma habitual ou como um contraceptivo normal, pois como o próprio nome diz, ele é de EMERGÊNCIA e não é 100% eficaz.
O ideal é que a mulher procure seu médico ginecologista nas primeiras 24h após a relação sexual para que o mesmo possa prescrever o medicamento e esclarecer qualquer tipo de dúvida. Quanto menos espaço de tempo entre a relação e o uso do medicamento, maiores são as chances para que ele cumpra com seu objetivo, que não é o abortivo, pois age antes que ocorra a gravidez.
Por ter alta dose de hormônio o uso dessa medicação pode causar alteração do ciclo menstrual e do tempo de ovulação, dor de cabeça, sensibilidade nos seios, náuseas e vômitos.
É certo que a possibilidade de usar a contracepção de emergência favorece a prática do sexo inseguro, mas é uma estratégia para diminuir o risco de gestações indesejadas e abortos ilegais.
Como sempre dizemos a prevenção é, mais uma vez, o melhor remédio! A prática do sexo seguro é o melhor caminho!
Dúvidas sobre esse assunto? Deixe aqui seu comentário e buscaremos esclarecer.
Essas informações têm objetivos meramente informativo e educacional. Para fins de orientação procure o profissional adequado para o devido esclarecimento.
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