sexta-feira, 28 de setembro de 2012
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Novos medicamentos para artrite serão ofertados no SUS
O Ministério da Saúde (MS) vai incorporar ao Sistema Único da Saúde (SUS) cinco novos medicamentos para o tratamento de pessoas portadoras de artrite reumatoide. Com a novidade, os portadores da doença terão acesso a todos os medicamentos biológicos para a artrite disponíveis no mercado e registrados na Agência Nacional de Saúde (Anvisa).
Os novos medicamentos que passam a ser oferecidos no SUS são: abatacepte, certolizumabe pegol, golimumabe, tocilizumabe e rituximabe. A incorporação amplia a oferta de tratamento para os pacientes que não respondem aos medicamentos convencionais ou que apresentam intolerância às demais terapias.
“A expectativa é ampliar o acesso e garantir medicamentos de mais alta tecnologia para os pacientes, melhorando a qualidade do tratamento e reduzindo as complicações da doença. A partir da decisão, esperamos ainda uma redução significativa dos gastos do Ministério com esses medicamentos”, afirma o ministro da saúde, Alexandre Padilha
Atualmente, o SUS disponibiliza 10 medicamentos para o tratamento da doença, em 15 diferentes apresentações. Destes, três são biológicos (adalimumabe, etanercepte, infliximabe), que atendem cerca de 30 mil pessoas. Os medicamentos diminuem a atividade da doença, previnem a ocorrência de danos irreversíveis nas articulações, aliviam as dores e melhoram a qualidade de vida do paciente.
A escolha entre o tipo de tratamento deve ser baseada nos seguintes critérios: características do paciente, segurança, comodidade posológica, tratamentos prévios e concomitantes, conforme definição em protocolo clínico do Ministério da Saúde. O protocolo será revisto e atualizado a partir dessas incorporações.
O secretário de Ciências, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Carlos Gadelha, considera a medida um avanço na política tecnológica de saúde. “O Ministério da Saúde está tomando a dianteira na incorporação de produtos de alto impacto para o cidadão. Estamos colocando a tecnologia a serviço do SUS, gerando alternativas de tratamento, reduzindo custos e ampliando o acesso”, afirma o secretário.
Atualmente, o Ministério da Saúde gasta, em média, R$ 25 mil por ano com cada paciente que utiliza medicamentos biológicos. Com esta inclusão, e a partir das negociações com os laboratórios envolvidos, o custo do tratamento por paciente pode cair para, até, R$ 13 mil por ano. Apenas em 2011, o Ministério da Saúde investiu R$ 1 bilhão na compra de medicamentos biológicos para a doença. O SUS tem o prazo de até 180 dias, a partir da publicação da portaria, para efetivar a ofertar dos medicamentos.
Fonte:
Jornal do Brasil
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Tabagismo e coração
Apresentado
recentemente no congresso europeu de cardiologia em Munique dois interessantes
trabalhos científicos que reforçam a necessidade do combate ao tabagismo.
Dr.
Johannes Schumucker avaliou a incidência
de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) após a implementação da lei anti-fumo (2008)
em locais públicos evidenciando uma redução de cerca de 26 % de IAM em
indivíduos não tabagistas, ou seja tabagistas passivos. Esta redução foi ainda
mais significativa nos indivíduos jovens e não fumantes (cerca de 31%). Interessante foi o fato de não apresentar
redução estatisticamente significativa em tabagistas ativos possivelmente
devido à carga tabágica
alta nesses
fumantes não ser alterada significativamente com a exposição ao tabagismo
passivo.
Importante
ressaltar que a medida anti- fumo teve importante impacto positivo na população
como todo e que apesar da sensação de constrangimento descriminação alegadas
por alguns tabagistas esta medida se justifica com a redução de IAM de pelo
menos um tabagista passivo em cada quatro.
Outro
interessante estudo foi apresentado pela Dra. Julia Drativa da suíça que
demonstrou que a presença de do tabagismo ativo em adolescentes se
correlacionou com um aumento do espessamento da média- intimal carotídea, que
pode representar aterosclerose precoce e que se relaciona com maior risco
cardiovascular se traduzindo em futuro aumento da incidência de eventos
cardiovasculares como Infarto agudo do Miocárdio e Acidente Vascular Cerebral.
Podemos
concluir que é fundamental o combate ao tabagismo não somente pelo
convencimento e tratamento daqueles que já são tabagistas, mas também
combatendo o “recrutamento” de novos tabagistas ( adolescentes em sua grande
maioria) realizado com muita eficácia pela indústria de tábacos.
O IDCOR atua
ativamente neste combate através de campanhas educativas com palestras ações sociais aonde são
identificados os tabagistas, avaliado o grau de dependência individual, oferecendo orientações com psicólogos e
médicos ainda durante o evento.
Dr. Alexandre Drumond - Cardiologista
membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Coordenador do Projeto Doutores
de Coração.
Fonte:
Sociedade Brasileira de Cardiologia – Notícias da ESC Dra. Fernanda Seligmann Feitosa
domingo, 2 de setembro de 2012
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