O coração tem a função de uma bomba que impulsiona o sangue para chegar a todas as partes do nosso corpo. A quantidade de sangue bombeada por batimento cardíaco varia de pessoa para pessoa, por isso cada indivíduo tem uma frequência cardíaca que varia conforme sua necessidade.
Normalmente o numero de batimentos cardíaco é determinado por um marcapasso natural, que em algumas condições patológicas pode não funcionar
adequadamente. Nestes casos, é necessário o implante de um marcapasso percutâneo para manter a frequência cardíaca normal, evitando uma redução perigosa ou até mesmo a parada cardíaca.
O sistema de telefonia celular no Brasil, na maior parte do seu território, é analógico e pode causar discretas interferências com inibição transitória no funcionamento do marcapasso sem muitas repercussões hemodinâmicas, não notada pelo paciente portador de marcapasso. O sistema digital, amplamente ultilizado nos EUA e Europa, dependendo da distância entre aparelho celular e marcapasso, pode causar interferências mais importantes, com até mesmo mudança na programação do aparelho.
É recomendado que o aparelho celular ligado seja mantido a uma distância superior à 15 cm do marcapasso, nunca mantendo no bolso da camisa ou paletós, e sempre que for ultilizar o celular, atentar para seu uso no ouvido do lado oposto ao marcapasso implantado.
Dr. Alexandre Drumond - Médico Cardiologista e Presidente de Honra do Instituto Doutores de Coração
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