Cartazes foram afixados em vários pontos da
unidade, locais abertos apropriados aos fumantes foram determinados e cinzeiros
também foram retirados de todos os pavimentos e áreas comuns. O hospital que
consegue ficar livre do tabaco recebe do Ministério da Saúde, por meio do
Instituto Nacional do Câncer (Inca), medicação auxiliar para o tratamento
antitabagismo. O outro projeto consiste num tratamento intermultidisciplinar
com acompanhamento individual e em grupo na especialidade de pneumologia,
psiquiatria e assistência social. A atual presidente da comissão do programa de
controle do tabagismo é a assistente social Regina Célia Siqueira Silva.
Segundo ela, o fumante interessado em participar do grupo de apoio deve efetuar
inscrição toda última quinta-feira do mês, às 12h, no Instituto Biomédico, Rua
Professor Hernani Pires de Melo, 101, sala 204, Centro, Niterói. Depois disso,
deve aguardar, pois atualmente a demanda tem sido intensa. São realizadas cinco
reuniões consecutivas de uma hora e meia que ocorrem às terças e
quartas-feiras. O número máximo de pessoas em cada grupo é dez. O paciente
inicialmente passa por um atendimento individualizado com a assistente social e
com a médica, quando são obtidas informações para se traçar seu perfil,
classificando-o segundo o grau de dependência. Ao final dos encontros, os
pacientes que conseguem parar de fumar são acompanhados quinzenalmente para
manutenção. Aqueles resistentes ao fumo continuam a receber tratamento
individualizado semanalmente. A professora Ângela Santos Ferreira, médica
pneumologista do projeto, esclareceu que o tabagismo é classificado pelo
Ministério da Saúde como um transtorno mental que causa dependência física,
química e psicológica. Ela afirmou que as atividades em grupo, onde há troca de
convivência e ajuda mútua, além de orientações específicas, são essenciais para
o fumante livrar-se do hábito de fumar. “Só com a utilização de medicamentos
não se obtêm resultados efetivos. Ao parar com a medicação, os pacientes, em
sua maioria, retornam ao vício”, disse a médica. No Instituto Biomédico quem
faz o atendimento médico é a psiquiatra e professora Vilma Aparecida da Silva.
Devido às atividades que promove para combater o fumo, o Huap é uma das três
unidades em Niterói credenciadas pelo MS para tratar pacientes tabagistas.
Informações: http://rede.huap.uff.br/huap/node/28
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