BRASÍLIA. O Rio é o estado com os piores indicadores relacionados à Aids no Sudeste, que concentra 56% dos casos. No ano passado, a incidência da doença foi de 28,2 para cada 100 mil habitantes, a quinta maior do país e a mais elevada da região. A taxa de mortalidade também é a mais alta do Sudeste e destoa da registrada no Brasil como um todo. Enquanto no Rio a taxa de mortos por Aids é de 10,3 para cada 100 mil, no Brasil é de 6,3. O número de cariocas infectados pelo vírus HIV também aumentou em relação a 1998, passando de 4.204 para 4.504.
Para o Ministério da Saúde, que divulgou o último Boletim Epidemiológico da Aids esta semana, o problema é o diagnóstico tardio e, consequentemente, o início do tratamento quando o estado do paciente já é grave.
Os números do Rio nos preocupam. A questão é identificar as pessoas e oferecer tratamento — diz Eduardo Barbosa, diretor-adjunto do Departamento de DST e Aids do ministério.
Nos últimos 12 anos, os indicadores do Rio flutuaram bastante, melhorando no fim da década de 90, mas voltando a piorar a partir de 2007. Para o representante da Organização das Nações Unidas para a Aids no Brasil, Pedro Chequer, isso sinaliza inconsistência na política de prevenção e tratamento à Aids.
O problema é a porta de entrada para o diagnóstico. O Rio tem rede hospitalar, mas não rede ambulatorial. Com frequência, os diagnósticos são feitos na emergência do Hospital Municipal Miguel Couto, com o paciente já em situação gravíssima.
O estado é o que menos executa recursos de incentivo que o governo federal repassa para ações de prevenção à Aids. Desde 2003, quando o Programa de Ações e Metas (PAM) começou, o Rio executou 75% da verba que recebeu. São Paulo gastou 88% da verba; Minas Gerais, 82%; e Espírito Santo, 76%.
Um comentário:
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