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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Avanços na cirurgia Cardiovascular

Avanços na Cardiologia


Surge uma nova possibilidade terapêutica no tratamento de doenças de valvas cardíacas mais especificamente Estenose aórtica de etiologia degenerativa.

A estenose aórtica pode ser definida como uma dificuldade de abertura da válvula aórtica cardíaca. Esta dificuldade faz com que a válvula se abra de maneira incompleta e com estreitamento da via de saída do fluxo sanguíneo para a artéria aorta, sendo progressivamente agravado com a evolução da doença. Podemos dividir sua causa em congênita (nascença ), ou adquirida (Reumática, degenerativa e outras, sendo a degenerativa, relacionada ao envelhecimento.).

A história natural da estenose aórtica caracteriza-se por um longo período em que o paciente é assintomático, não implicando em piora da qualidade de vida e internações. Após o início dos sintomas a taxa de mortalidade torna – se altíssima (25% ao ano!) com grande risco de morte súbita, sendo indicado troca valvar nestes casos.

Como a estenose aórtica tem grande prevalência na população de idosos, principalmente devido à etiologia degenerativa, faz com que muitas vezes a decisão de indicar a cirurgia seja bastante complexa , pois muitos deste idosos apresentam outras doenças associadas como doença aterosclerótica coronariana (em sua grande maioria múltivascular ), doença pulmonar obstrutiva crônica e insuficiência renal crônica, tornando de alto risco a cirurgia (mortalidade maior que 50% nos primeiros 30 dias pós operatório).

Aproximadamente 30% dos idosos com estenose aórtica sintomática e portanto com indicação cirúrgica, não são encaminhados para cirurgia de troca valvar devido ao seu alto risco cirúrgico.

O estudo PARTNER foi o estudo que comparou o implante percutâneo da válvula aórtica (ou seja, por cateterismo) com a cirurgia de troca valvar convencional . Realizado em pacientes com estenose aórtica degenerativa, com indicação cirúrgica porém, com alto risco operatório (normalmente não seriam operados).Este estudo concluiu que o implante da válvula aórtica percutâneo reduziu em 20% a mortalidade absoluta, tornando o procedimento bem sucedido para esse grupo específico de pacientes.

Portanto, no momento, só estamos autorizados a realizar a troca aórtica percutânea em paciente com estenose aórtica degenerativa (não estudado ainda nas etiologias congênitas e reumáticas) e nos pacientes SINTOMÁTICOS, ainda aguardamos também novos estudos para avaliar sua indicação na estenose aórtica grave, porém em pacientes assintomáticos, e resposta com relação a durabilidade da válvula pois até o momento só existem estudos até 3 anos.

Podemos considerar um dos grandes avanços na área da cardiologia invasiva/cirúrgica.

Dr.Alexandre Drumond médico cardiologista  presidente de honra do IDCOR
Fontes: SBC / Cardiosource

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